A inflação em dezembro apresentou aumento para quase todas as faixas de renda, exceto para as famílias de alta renda. O crescimento foi impulsionado principalmente pelos grupos alimentos e bebidas e transportes, com a faixa de renda muito baixa registrando um avanço significativo.
Os dados são do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No acumulado de 2024, a faixa baixa teve a maior alta inflacionária, enquanto o segmento alto registrou uma taxa menor. Comparando 2024 com 2023, houve aceleração da inflação nas quatro primeiras faixas e desaceleração nas faixas média alta e alta.
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Em dezembro comparado ao mesmo mês do ano anterior, todas as classes registraram desaceleração na inflação, exceto as faixas média e média alta. A pressão dos alimentos foi mais intensa nas classes baixas devido ao percentual elevado desse gasto no orçamento familiar. Por outro lado, o grupo transportes impactou mais fortemente os segmentos com maior poder aquisitivo.
Apesar das deflações em cereais e tubérculos, os aumentos significativos nos preços das proteínas animais como carnes (5,3%) contribuíram para o impacto inflacionário nas classes mais baixas. no setor transportes, os reajustes nos combustíveis e tarifas afetaram desproporcionalmente diferentes segmentos sociais.
A deflação no grupo habitação trouxe alívio geral às famílias devido à queda das tarifas elétricas (-3,2%). nos últimos meses analisados, os maiores impactos inflacionários vieram dos grupos alimentos e bebidas; saúde; cuidados pessoais; e transportes. Os aumentos expressivos nos preços dos itens essenciais como arroz (8%), carnes (20%) e café (36%) foram notáveis durante este período.
As contribuições significativas na área da saúde vieram principalmente dos produtos farmacêuticos (6%) e serviços médicos (7%). As tarifas do metrô também apresentaram altas consideráveis que pressionaram ainda mais a situação econômica das famílias brasileiras neste contexto inflacionário desafiador.
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