InícioEditorialEsportesCondé valoriza atuação da equipe após derrota: 'Time não baixou a guarda'

Condé valoriza atuação da equipe após derrota: ‘Time não baixou a guarda’

Após a primeira derrota no comando do Vitória nesta Série B diante do Atlético-GO no domingo (14), o técnico Léo Condé lamentou o placar reverso, mas analisou de forma positiva a reação que o time teve dentro de campo, principalmente no segundo tempo. Apesar de ter ficado atrás do placar durante toda a partida, o Vitória esteve próximo do empate em diversas oportunidades e mostrou poder de reação diante da torcida. Condé elogiou a postura do adversário e sinalizou uma mudança de postura do Leão no intervalo.

“A gente enfrentou um grande adversário, uma equipe que é estruturada, vem da Série A, e que fez um bom jogo. A gente lamenta pelo resultado, mas foi um jogo muito equilibrado. Nós alternamos muito, principalmente no primeiro tempo. Alguns momentos defensivos ruins, algo que não vinha acontecendo, e oferecemos espaço para a equipe deles. Eles souberam aproveitar bem e a nossa equipe acabou sofrendo gols. […] Voltamos pro segundo tempo muito bem, criando inúmeras situações de gols, e uma pena que o gol saiu um pouquinho tarde. Mas de qualquer forma, o pecamos novamente e sofremos o terceiro gol, que foi meio que um balde de água fria. Mesmo assim, o time não baixou a guarda e a torcida não baixou a guarda”, analisou o treinador.

O primeiro gol sofrido, aos 19 minutos da primeira etapa, foi o primeiro da equipe em seis jogos de campeonato. A situação de estar atrás do placar foi novidade para o time, que demonstrou momentos de descontração após sair atrás no jogo. O treinador concordou que a equipe sentiu o primeiro gol levado e disse que o time “acusou o golpe” no momento que sofreu o segundo gol.

Mesmo com a defesa vazada, o treinador reforçou que isso não é motivo de preocupação, já que não vê como uma situação ‘sistemática’ na equipe. 

“Se fosse algo assim sistemático com certeza estaria preocupado, mas a equipe se mostrou muito consistente defensivamente. É claro que a gente vai ficar atento, vai trabalhar e vamos ver onde que a gente errou. Vamos ter um tempo para corrigir antes da partida contra o Mirassol, mas não é algo que vem acontecendo de maneira sistemática, né? Muito pelo contrário, a gente até então não tinha sofrido gols. E agora é claro que a gente tem que ver onde que a gente errou, principalmente porque faltou pressão no cruzamento e na segunda bola a gente tava perdendo muito”, explicou.

A partida diante do Atlético-GO foi a primeira do Vitória contra uma equipe do G4. Questionado sobre a pressão de atuar contra os concorrentes direto ao acesso, o treinador reforçou que, naturalmente, nos jogos decisivos é preciso ter mais atenção, principalmente no setor defensivo. Léo também tranquilizou e lembrou que, apesar dessa derrota, o Vitória irá vencer outros concorrentes ao longo da competição.

“Nessa partida de hoje a gente sai derrotado, lamenta, mas possivelmente foi o melhor jogo da competição até aqui, de duas equipes que jogam e que buscam o gol o tempo inteiro. A competição é pesada, equilibrada e, naturalmente, vão ter uns jogos que têm um caráter decisivo maior. A gente perdeu aqui hoje, mas a gente conseguiu um resultado positivo fora também contra o Ceará, que é um dos postulantes ao acesso. Essa troca vai acontecer dentro da competição quando tiverem grandes jogos. Serve de alerta, né? Temos que redobrar [a atenção], principalmente no aspecto defensivo. Foi o que eu acho que a gente pecou mais hoje”, completou.

Para o duelo contra o Mirassol, o técnico afirmou que o principal trabalho de correção tática será feito no setor defensivo. Ao analisar o jogo contra o Atlético, Condé foi claro ao sinalizar falhas na marcação do rubro-negro, principalmente no primeiro tempo.

“Em alguns momentos os volantes ficavam na dúvida de subir ou não, os jogadores de defesa também, e a gente foi oferecendo espaço entre linhas para eles e eles tiraram proveito disso. Foi a correção que a gente fez no intervalo, de subir a última linha de defesa, aproximar dos volantes e os volantes naturalmente compactaram com os jogadores de frente. E a gente fez isso muito bem, é claro que depois veio o desgaste por estar perdendo, tendo que buscar [resultado], mas a mesma equipe que jogou o primeiro tempo voltou e fez 15 ou 20 minutos muito positivos. Então é isso que a gente vai levar lá para Mirassol, que também é uma boa equipe, bem estruturada”.

Sobre a ausência de Rodrigo Andrade no próximo jogo, suspenso pelo terceiro amarelo, o treinador citou as possibilidade de Diego Fumaça e Gegê brigarem pela posição. O técnico disse que a decisão só será tomada após os quatro dias de trabalho restantes antes da partida diante do Mirassol, na sexta-feira, fora de casa.

Veja os outros destaques da coletiva de Léo Condé

Qual o critério para as escolhas dos jogadores no meio-campo?

– Essas opções a gente vai observar no dia a dia e observando também o adversário. A opção do Matheusinho deu muito certo contra o Londrina. E são atletas com características diferentes, às vezes, quando a gente quer um pouco mais de força, vamos com o Thiago. De repente quer um pouco mais de cadência vamos com Gegê. Um jogador de penúltima a bola que tem o chute, tem o passe, é o Diego Torres. Então depende muito do adversário, da característica do jogo.

O Vitória marcou dois gols com Osvaldo atuando pelo lado direito. Por que você o colocou para jogar uma parte do jogo pelo lado esquerdo?

– Isso é uma situação de jogo, a gente não é adivinho, nós não vamos saber quando que vai sair o gol e como vai sair. A gente vai trabalhando nos treinamentos inúmeras alternativas. O Osvaldo já trabalhou pelo meio, já trabalhou pela direita e pela esquerda. Já estava mais ou menos definido, antes de sair o gol, a entrada do Diego por dentro, que a gente tinha feito a opção de jogar com quatro jogadores no meio como a gente já tinha jogado assim contra o Londrina, e hoje não conseguimos encaixar bem dessa maneira. Então a ideia era colocar o Diego Torres por dentro e abrir o Osvaldo. E como eles estavam com a marcação muito baixa, fiz a opção de manter o Matheusinho, que tem drible, e o Osvaldo também que tem drible e um poder de definição melhor. Infelizmente a gente acabou sofrendo o terceiro gol e atrapalhou um pouco esses planos que a gente tinha naquele momento.

Sobre a participação de Welder no ataque. O jogador em alguns momentos preferiu dar o passe do que finalizar. Isso é algo que vocês trabalham? Essa é a orientação?

– Nosso trabalho é fazer com que a bola chegue nos trinta metros finais. Ali é a liberdade deles, a tomada de decisão deles. Eu não posso reclamar do nosso sistema ofensivo, nós temos o melhor ataque da competição. Criamos inúmeras situações de gols. Mesmo saindo derrotado hoje foi um jogo muito equilibrado, o Atlético Goianiense teve ali umas quatro ou cinco chances claras, assim como o Vitória também. Então foi um jogo muito muito igual. Agora essa tomada de decisão ali na área é do atacante, ele tem total liberdade pra finalizar ou servir o companheiro, desde que não tenha egoísmo que não é o caso que vem acontecendo na nossa equipe, muito pelo contrário. Os jogadores são muito solidários uns com os outros.

Sobre o possível retorno de Léo Gamalho de lesão contra o Mirassol

– Em relação ao Léo Gamalho, ele já iniciou agora a transição, já começou a fazer alguns trabalhos com o preparador físico, e vamos ver como vai ser essa evolução e quem sabe a gente já pode ter ele à disposição para esse jogo de sexta.

Ian Souto, Felipe Vieira e Pablo Diogo ainda não estrearam pelo Vitória. Qual sua visão sobre o trabalho deles no clube?

– Eles vêm trabalhando bem, como a maioria [do elenco]. É questão mesmo de momento. A dupla de zaga Wagner e Camutanga vem trabalhando bem, na lateral esquerda o Marcelo também vem se apresentando muito consistente, mas todos eles vem trabalhando bem. No momento certo a gente a gente espera dar essa oportunidade para esses atletas.

Situação de Wellington Nem

– É um grande jogador, tem uma história muito bonita, uma carreira muito bonita, ficou um tempo parado E veio pro Vitória e fez esse trabalho de recuperação física. O clube fez a opção [de contratá-lo], deu oportunidade para ele Nessa posição a gente tem não só nosso melhor jogador, talvez o melhor jogador da competição que joga naquela faixa do campo, que é o Osvaldo. Nós temos o Matheus que veio com muito potencial, o Zé Hugo também é outro jogador que vem fazendo uma grande competição. Então temos que fazer escolhas, mas de qualquer forma o Nem tem sido muito profissional. Com certeza se a gente entender que ele merece uma oportunidade, vamos oferecer essa oportunidade pra ele.

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