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De volta ao Ibirapuera, SP-Arte movimenta setor com tecnologia após parada na pandemia

A SP-Arte teve um retorno significativo à bienal do Parque Ibirapuera após três anos de ausência. São 130 expositores de todos os estilos. Logo na entrada, uma obra do artista brasileiro Ângelo Veloso que chama a atenção: diversas camadas de acrílico que parecem um cubo de gelo flutuando. As gravuras de Tarsila do Amaral, Anita Mafalti e Di Cavalcanti atraem a atenção do público. Já na galeria Caribé, uma mescla de arte moderna e contemporânea. Quadros de Candido Portinari e Frans Krajcberg que se mistura a obras mais recentes, como da artista Gabriela Costa. Sérgio Caribé, dono da galeria, diz que são novos e promissores tempos para o mercado da arte. “Está muito bom, muito gratificante, porque o público está voltando para as exposições, voltando para os museus e voltando com muita curiosidade, para ver o que os artistas produziram nessa pandemia. Então, é um momento para nós, que convivemos com esse público e esses artistas, muito importante”, afirma. A SP-Arte 2022 vai até o próximo domingo, 10, do meio dia até às oito da noite. Os ingressos custam R$ 50, a inteira, e R$ 25, meia.

A Ângela Garcia foi até a exposição da SP-Arte atrás de peças para a nova casa. Junto com a arquiteta responsável pelo projeto, ela buscava algo para modernizar o ambiente. “Ela está fazendo todo o retrofit  da minha casa e me convidou para vir aqui na feira da bienal, conhecer os quadros que, possivelmente, talvez, a gente coloque algum na nossa casa. Primeiro a gente está fazendo uma visita técnica, uma ambientação, e vendo as possibilidades. Vimos Di Cavalcanti, alguma coisa do Burle Marx…”, comentou. Uma das obras que mais chamou a atenção na SP-Arte neste ano foi feita pelo indiano mundialmente conhecido Anish Kapoor, com várias obras espalhadas pelo mundo, como por exemplo O feijão, em Chigado. Na SP-Arte 2022 ele fez um prato côncavo dourado que, na medida em que o expectador vai se aproximando, a imagem é refletida de ponta-cabeça

A diretora de negócios da SP-Arte, Tamara Telma, diz que as vendas deste ano podem superar as expectativas, que já estavam altas. “Apesar da gente não ter estudos nesse sentido, a gente tem a temperatura do mercado. O mercado de artes se mostrou mais resiliente até do que fora. A gente tem um mercado muito ativo, muito forte, não só de artistas, uma produção rica, importante, de galeristas e colecionadores muito engajados”, comentou. Flávio Cohn, dono da Dan Galeria Contemporânea, destaca que, na pandemia, os artistas tiveram tempo para aperfeiçoar as obras. Segundo ele, a tecnologia vem mudando a maneira dos colecionadores de pensarem arte. “Existe uma mudança no segmento, principalmente da arte contemporânea, com uma inclusão da arte digital. O mercado está falando da NFT, que é uma novidade pós-pandemia dentro do mundo artístico que está mudando o comportamento do mercado, dos artistas e, eu acho que isso é uma reflexo dessa mudança pós-pandemia”, disse.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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