A taxa de desemprego caiu para 10,5% no trimestre encerrado em abril, a menor desde 2015. O recuo ficou em 0,7% em relação ao trimestre anterior e 4,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Isso significa que 11,3 milhões de pessoas estavam a procura de uma vaga, uma redução de 699 mil frente a janeiro, e de 3,8 milhões no confronto com os dados referentes a abril de 2021.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, também aponta que o número de pessoas ocupadas, 96,5 milhões, é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Isso equivale a um aumento de 1,1 milhão no trimestre e de 9 milhões de ocupados no ano.
A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, destaca também que foi registrado o quarto aumento consecutivo na porcentagem de trabalhadores com carteira assinada. O contingente de 35,2 milhões é o maior desde 2016.
Todas as demais posições, como os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta-própria, mantiveram estabilidade e, com isso, a taxa de informalidade caiu de 40,4%, no período de novembro a janeiro, para 40,1% da população ocupada. No entanto, a expansão da formalidade não se traduziu em aumento do rendimento. O valor de R$ 2.569 mensais, representa uma estabilidade nessa base de avaliação, mas um recuo de 7,9% em relação a igual trimestre do ano passado.
Economia Rio de Janeiro 31/05/2022 – 14:21 Vitória Elizabeth / GT Passos Tâmara Freire – Repórter da Rádio Nacional desemprego IBGE Trimestre terça-feira, 31 Maio, 2022 – 14:21 2:19