A taxa de brasileiros desempregados caiu para 7,9% no trimestre de maio a julho de 2023, 0,6 ponto percentual a menos do que no trimestre anterior (8,5%) e 1,2 ponto a menos do que no mesmo período de 2022 (9,1%), informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira, 31, na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O índice é o menor desde o registrado no trimestre encerrado em fevereiro de 2015. O total de pessoas desocupadas ficou em 8,5 milhões, menor número desde o trimestre encerrado em junho de 2015, segundo o IBGE. São 573 mil desempregados a menos, uma redução de 6,3% em relação aos três meses anteriores de 2023, e 1,36 milhão a menos no ano, uma queda de 13,8%. O resultado foi puxado pelo aumento do número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões), que cresceu 4,0% em comparação com o trimestre anterior (mais 503 mil pessoas).
Já os empregados com carteira assinada e aqueles que trabalham por conta própria ficaram em números estáveis em comparação com os meses anteriores. O levantamento mostra que houve alta de empregos nos setores de Transporte, armazenagem e correio (4,0%, ou mais 207 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,2%, ou mais 608 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,1%, ou mais 706 mil pessoas). Houve redução nos setores de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,1%, ou menos 450 mil pessoas) e de Construção (4,1%, ou menos 309 mil pessoas). O rendimento médio no Brasil ficou estável no trimestre, em R$ 2.935, o que corresponde a um crescimento de 5,1% no ano.