A economia brasileira teve queda de 1,13% em agosto, segundo o IBC-Br, indicador do Banco Central. O índice, que é considerado uma prévia do PIB, o Produto Interno Bruto, foi divulgado nesta segunda-feira (17). Em 12 meses, o crescimento acumulado é de 2,08% e no ano de 2,76%.
O professor de Mercado Financeiro da UnB, Universidade de Brasília, Cesar Bergo, diz que a queda em agosto foi motivada pelo desempenho mais fraco de dois setores: a indústria, afetada pelo custo da energia e por problemas com a cadeia de suprimentos; e o agronegócio, que sofreu com preços de fertilizantes e com uma quebra na safra causada por eventos climáticos.
Para o economista, o resultado de agosto não deve afetar as projeções para o fim do ano, porque números mais recentes indicam uma reversão.
O Banco Central divulgou também nesta segunda-feira (17) o Boletim Focus. Os economistas consultados reduziram mais uma vez a estimativa de inflação deste ano, agora para 5,62%. Para o ano que vem, o IPCA deve fechar a 4,97%; e 2024 a 3,43%.
A previsão para Produto Interno Bruto deste ano é de 2,71%.
O dólar deve terminar o ano valendo R$ 5,20. E a taxa básica de juros em 13,75%.
Economia Índice é considerado uma prévia do PIB, o Produto Interno Bruto Brasília 17/10/2022 – 16:41 Bianca Paiva / Guilherme Strozi Gabriel Brum – Repórter da Rádio Nacional PIB Produto Interno Bruto Inflação banco central segunda-feira, 17 Outubro, 2022 – 16:41 103:00