Cada paciente e seu acompanhante terão direito a R$ 150 para alimentação e hospedagem. O Ministério da Saúde lançou um novo auxílio financeiro destinado a pacientes com câncer que necessitam viajar para tratamentos de radioterapia em outras cidades. Esta iniciativa faz parte de um pacote de medidas voltadas para a melhoria do atendimento oncológico no Sistema Único de Saúde (SUS).
O benefício cobre despesas com transporte, alimentação e hospedagem. Segundo informações do governo federal, cada paciente terá direito a R$ 150 por trajeto e mais R$ 150 diários para alimentação e hospedagem. Considerando que o tratamento pode exigir deslocamentos frequentes, esse auxílio pode chegar a até R$ 6 mil mensais para aqueles que precisam se deslocar cinco vezes por semana.
“Esta iniciativa alivia os custos das famílias, reduz barreiras geográficas e evita interrupções no tratamento, especialmente para pacientes em áreas rurais”, afirmou o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Salles. Atualmente, quase 40% dos pacientes do SUS precisam buscar atendimento fora de sua cidade, o que muitas vezes resulta na interrupção das terapias por dificuldades financeiras.
Além do auxílio mencionado, o governo anunciou que o SUS passará a custear integralmente todos os medicamentos oncológicos. Anteriormente, esse financiamento era compartilhado entre os estados e municípios. Esta mudança visa acelerar a disponibilidade de recursos e garantir maior equidade no acesso ao tratamento em todo o país.
Outro anúncio importante refere-se ao novo sistema de repasse financeiro para hospitais e clínicas que oferecem tratamentos pelo SUS. Agora, as unidades que demonstrarem maior produtividade serão recompensadas com bônus por desempenho, variando de 10% a 30% a mais por procedimento, dependendo do número de novos pacientes atendidos.
Essas iniciativas são parte de uma estratégia abrangente do governo para melhorar o atendimento oncológico e combater as desigualdades regionais no SUS. O objetivo é assegurar que pacientes em situações vulneráveis tenham acesso a tratamentos dignos, sem que a escolha entre saúde e custos de deslocamento pesem em suas decisões.
“Esse auxílio é uma forma de acolher aqueles que mais necessitam e garantir que o tratamento não seja interrompido por falta de recursos”, destacou Salles.
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