
Em uma noite repleta de emoções na Arena Fonte Nova, o Bahia conquistou uma vitória sobre o Fluminense, mas não sem algumas polêmicas. O meia Cauly, ao ser substituído no segundo tempo, deixou o campo sob vaias da torcida e se dirigiu rapidamente ao vestiário, sem passar pelo banco de reservas. A situação gerou comoção, e o técnico Rogério Ceni logo se manifestou, buscando esclarecer a repercussão do episódio.
Rogério Ceni, em entrevista coletiva, foi direto. “Eu pedi para o Cauly ir para o vestiário. Ele ficou chateado e nervoso, e eu disse: ‘Não responda, a torcida tem o direito de se manifestar’. Foi uma decisão pensada, para que ele pudesse descansar”, explicou o treinador.
Ceni também abordou a escolha de escalar Cauly em uma função pouco habitual, uma adaptação necessária devido às limitações físicas de Erick Pulga, que estava autorizado a atuar por apenas 30 minutos. “Dei uma responsabilidade extra ao Cauly, que, apesar de não ser um jogador rápido, sempre contribui com a construção de jogadas”, destacou Ceni, reafirmando que essa mudança comprometeu parte da performance do atleta.
O técnico não deixou de lembrar a importância de Cauly na temporada de 2023, quando ele se destacou como um dos principais jogadores do time, contribuindo decisivamente em momentos chave, como na famosa vitória de 6 a 4 sobre o Goiás. “Ele foi fundamental e, apesar de hoje não estar em sua melhor função, sei da sua capacidade”, destacou Ceni, valorizando o papel do meia no elenco.
Esse episódio levanta discussões sobre a pressão que jogadores enfrentam durante os jogos e como a torcida pode ter um impacto significativo em suas performances. O que você acha dessa situação? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa conversa!