O Conselho Municipal do Carnaval (COMCAR) levantou sua voz em defesa da transparência e da boa gestão após as manobras da Associação de Blocos de Salvador (ABS), que tenta, por vias judiciais, impedir a definição de uma nova Mesa Diretora e Coordenação Executiva. Em uma nota contundente, o COMCAR acusou a ABS de adotar práticas desleais para obstruir o funcionamento do órgão.
De acordo com o COMCAR, as táticas da ABS incluem a disseminação de narrativas distorcidas e a manipulação de informações. A frustração no seio do Conselho é palpável; a ABS, sem apoio dos demais membros, recorre à imprensa, buscando distorcer fatos e, em última análise, pressionar a Mesa Diretora a ceder a seus interesses.
Este embate começou quando a ABS, junto com a Associação Cultural de Entidades de Matriz Africana (ACEMA), solicitou uma liminar para suspender uma reunião crucial marcada para 10 de abril. O intuito era discutir e aprovar normas fundamentais para os desfiles do Carnaval de Salvador. As associações alegaram que a convocação da reunião foi feita com menos de oito dias úteis de antecedência e questionaram a recondução de Márcia Mamede como Coordenadora Executiva do COMCAR.
O COMCAR expressou sua preocupação com o aumento das decisões judiciais, frequentemente liminares, que ocorrem em momentos críticos para o Conselho. Embora o direito à oposição seja fundamental em uma democracia, a atuação da ABS, marcada por interesses particulares, levanta bandeiras de alerta. O objetivo subjacente parece ser obstruir a reforma do regulamento do Carnaval, essencial para prevenir a comercialização indevida de vagas, uma prática inaceitável.
A nova Mesa Diretora do COMCAR ainda está por ser revelada, mas este cenário revela a urgência de um diálogo aberto e honesto entre todas as partes envolvidas. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe suas ideias nos comentários!