28 agosto, 2025
quinta-feira, 28 agosto, 2025

Ex-diretora de presídio teve romance com detento e ligação com facções

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No coração do sul da Bahia, a história de Joneuma Silva Neres, ex-diretora do Conjunto Penal de Eunápolis, é marcada por intrigas e escândalos. Com apenas 33 anos, ela se tornou uma figura central em um caso que expõe as fragilidades do sistema penitenciário brasileiro. Acusada de corrupção e vínculos com facções criminosas, Joneuma não só facilitou a fuga de 16 detentos, como também criou laços perigosos com um interno – Ednaldo Pereira de Souza, conhecido como “Dadá”, apontado como chefe de uma organização criminosa.

A trama se desenrola a partir de dezembro de 2024, quando uma fuga em massa deixou as autoridades perplexas. Forças da lei descobriram que, por trás das paredes do presídio, uma rede de corrupção permitia que os presos desfrutassem de regalias impensáveis. Joneuma, a primeira mulher a liderar a unidade, havia conquistado um feito histórico, mas rapidamente se viu envolvida em um escândalo que abalaría a confiança no sistema.

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Detalhes chocantes emergiram a partir de um inquérito conduzido pelo Ministério Público da Bahia. A ex-diretora permitiu a entrada de itens como ventiladores e sanduicheiras, além de ter um relacionamento amoroso com Dadá, que ficou sob a proteção dela durante sua estadia na unidade. Documentos revelaram que os encontros deles eram frequentemente marcados pela privacidade, permitindo que continuassem uma relação que deveria ser impossível dentro do ambiente carcerário.

  				  					Ex-diretora de presídio teve romance com detento e ligação com facções

Esse cenário de leniência não só facilitou a fuga, mas também expôs o poder que facções criminosas exerciam dentro do sistema penitenciário. Outras 17 pessoas foram denunciadas, incluindo Wellington Oliveira Sousa, ex-coordenador de segurança do presídio e cúmplice nas irregularidades. De acordo com depoimentos, a gestão de Joneuma foi marcada por práticas que desafiavam a ordem e segurança, permitindo que o crime organizado operasse com liberdade.

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Enquanto a Justiça continua a investigar, Joneuma, que estava grávida quando foi presa, aguarda julgamento no Conjunto Penal de Itabuna. Sua irmã, Jocelma, defende a inocência dela, afirmando que as acusações são infundadas e que a família está angustiada pela situação da criança, que nasceu em um ambiente inapropriado. Para Jocelma, a vida de sua irmã transformou-se em um pesadelo, e a verdade detrás das acusações ainda precisa ser descoberta.

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O embate judicial se intensifica à medida que a paternidade do filho de Joneuma é contestada. Ela afirma que o ex-deputado Uldurico Alencar Pinto é o pai, complicando mais ainda a situação envolta em suspeitas. Uldurico, que também foi visto entrando no presídio sem as devidas permissões, nega qualquer envolvimento com as denúncias, mas sua ligação com a ex-diretora levanta mais perguntas do que respostas.

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Os desdobramentos desse caso revelam os perigos ocultos nas instituições encarregadas de manter a ordem. Enquanto os envolvidos aguardam justiça, a comunidade se pergunta: até onde vai a corrupção nas estruturas de poder? Como a história de Joneuma e Dadá se desenrolará, e que lições serão aprendidas? Sua saga desafia todos nós a refletir sobre a integridade do nosso sistema e as vidas que ele afeta.

Gostou da história? O que você acha sobre a relação entre poder e corrupção no sistema penitenciário? Deixe sua opinião nos comentários!

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