28 outubro, 2025
terça-feira, 28 outubro, 2025

Mais de 8 mil voos sofrem atrasos em um dia nos EUA em meio à paralisação do governo federal

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Aeroporto Nacional Ronald Reagan

Em um cenário caótico, mais de 8 mil voos nos Estados Unidos enfrentaram atrasos no último domingo (26), um reflexo alarmante da paralisação do governo federal. Esse aumento drástico no número de voos atrasados — comparado aos cerca de 5,3 mil registrados no dia anterior — revela as consequências diretas da crise que afeta os controladores de tráfego aéreo, conforme relatado pela agência Reuters com dados do FlightAware.

Desde 1º de outubro, o país enfrenta um shutdown, resultado da falta de aprovação de uma medida provisória de financiamento pelo Congresso. Essa situação provocou uma onda de descontentamento, uma vez que milhares de servidores públicos, incluindo os controladores de voo, estão trabalhando sem pagamento. A escassez de profissionais nos centros de controle tem gerado um efeito dominó, resultando em atrasos e cancelamentos em diversos aeroportos.

Em entrevista à emissora Fox News, o secretário de Transportes, Sean Duffy, expressou sua preocupação, afirmando que a situação tende a piorar. “Ontem mesmo registramos 22 demissões, o maior número desde o início da paralisação. Os controladores estão se esgotando”, relatou. Verborragias preocupantes que retratam o esgotamento desses profissionais, vitais para a segurança do tráfego aéreo.

A Administração Federal de Aviação (FAA) também se viu forçada a suspender voos com destino ao Aeroporto Internacional de Los Angeles devido à falta de pessoal em uma instalação na Califórnia. Isso se somou a atrasos significativos em cidades como Chicago, Washington e Newark. Entre 11h42 e 13h30 (horário do leste dos EUA), aeronaves destinadas a Los Angeles foram mantidas nas cidades de origem, reduzindo ainda mais a capacidade de operação.

As dificuldades na operação se estenderam a Newark, Teterboro e Fort Myers, enquanto a FAA implementou medidas para reduzir o tráfego aéreo nos aeroportos Ronald Reagan, em Washington, e O’Hare, em Chicago. A pressão aumentada pelo shutdown continua a gerar preocupações tanto entre passageiros quanto entre companhias aéreas, cujos planos de normalização das operações ainda permanecem indefinidos.

Como a situação se desenrola, é vital que todos fiquem atentos ao impacto crescente dessa crise. Compartilhe conosco suas experiências de viagem e como você está lidando com a situação nos aeroportos. Sua voz é importante!

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