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O deputado estadual Marcelino Galo (PT) 01 de outubro de 2025 | 19:15
O deputado estadual Marcelino Galo (PT) disse nesta quarta-feira (1º) que “repudia com veemência” a iniciativa do ex-prefeito de Salvador ACM Neto e do atual Bruno Reis, que, de acordo com ele, “tentaram usar indevidamente o nome da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para dar peso a uma mentira política”.
O parlamentar lembra que a própria OPAS, em nota oficial divulgada na terça-feira (30) foi taxativa:
“A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) esclarece que não tem qualquer participação no evento ‘S.O.S Bahia – Caminhos para Mudar a Saúde Pública do Nosso Estado’, organizado pela Fundação Índigo e União Brasil. A OPAS coopera tecnicamente há anos com o estado da Bahia, tanto aportando conhecimentos quanto aprendendo e compartilhando com outros países as experiências bem-sucedidas do Governo da Bahia, como as policlínicas regionais de saúde”.
O deputado ressaltou que a nota oficial “desmonta de forma inequívoca a farsa montada por Neto e repetida por Bruno Reis”. “ACM Neto falsificou deliberadamente a informação. Não se trata de engano, mas de manipulação grosseira. É desrespeito com a OPAS, com a Bahia e com a inteligência do povo. Quando um político forja fatos para se beneficiar, deixa de fazer política e passa a enganar a sociedade”, declarou.
Indignado, o parlamentar também criticou Bruno Reis “por ecoar a mentira”: “É vergonhoso ver um prefeito de Salvador repetir uma invenção fabricada. Isso revela não apenas fragilidade política, mas irresponsabilidade com a população que merece respeito e verdade”.
Galo disse ainda que “a fraude não se restringiu ao documento apresentado por Neto”: “o próprio evento em que a falsa narrativa foi sustentada não passava de uma peça de marketing mal ensaiada, sem propósito real. Foi um espetáculo deprimente, uma encenação vazia. Confesso que senti vergonha alheia. O tamanho do mico foi proporcional ao vazio de conteúdo”.
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