
Recentemente, o Nepal foi palco de intensos protestos que culminaram em uma onda de violência sem precedentes. Ao menos 51 pessoas perderam a vida e mais de 1.368 ficaram feridas desde que a Geração Z resolveu se manifestar contra um governo que, segundo eles, falha em atender suas necessidades e aspirações. O estopim foi a insatisfação com a corrupção desenfreada e o alto índice de desemprego, aliados ao bloqueio das redes sociais, essencial para a comunicação dessa juventude.
A crise política se intensificou quando o primeiro-ministro Khadga Prasad Sharma Oli, após quatro mandatos, anunciou sua renúncia. A medida veio em resposta à pressão crescente das ruas, que exigiam mudanças drásticas. Essa mudança não foi apenas simbólica. Durante a mesma semana, mais de 13 mil detentos venceram as portas das prisões, aproveitando a confusão. Até o momento, com a ação do exército e das forças de segurança, cerca de 200 fugitivos foram recapturados.
A escalada da violência assustou a população e as autoridades, culminando na destruição de prédios governamentais, incluindo a sede do Parlamento e um shopping center. Os confrontos mais severos ocorreram em Ramechhap, onde as forças armadas abriram fogo, resultando em tragédias que somente aumentaram o sentimento de revolta.
Essa explosão social evidencia um descontentamento profundo da juventude, que clama por um futuro mais justo e transparente, livre de corrupção e desespero. O que se iniciou como um ato de contestação pode se transformar em um marco na luta dessa geração por direitos e dignidade.
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