Na última terça-feira (15), uma operação audaciosa da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou em uma significativa apreensão na comunidade João 23, em Santa Cruz, na Zona Oeste da capital. A ação foi liderada por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). O objetivo inicial era investigar um homicídio recente na Baixada, mas o que se revelou foi uma rede de milicianos fortemente armados.
Enquanto as equipes se aproximavam, os criminosos, percebendo a ação policial, abandonaram seus postos e fugiram, deixando para trás um arsenal que incluía um fuzil calibre 5.56, roupas táticas, um radiotransmissor e cadernos repletos de anotações. Esses documentos, segundo a polícia, são ferramentas que a milícia utiliza para controlar seus territórios e intimidar os moradores locais. Infelizmente, nenhum dos suspeitos foi detido durante a operação.
As investigações indicam que esse grupo criminoso não se limita apenas a homicídios, mas também está envolvido em roubos de veículos, uma prática comum nas áreas dominadas por milícias. Esses carros muitas vezes são revendidos ou utilizados em esquemas de resgate. O material apreendido será fundamental para elucidar mais detalhes sobre as operações do grupo e para a identificação de seus integrantes.
Este episódio destaca a persistente luta das autoridades contra a criminalidade organizada, que continua a desafiar a segurança pública nas comunidades. O que você pensa sobre a atuação das milícias e o impacto delas na vida dos cidadãos? Compartilhe suas opiniões!