Na cidade de Itapoá, em Santa Catarina, uma polêmica surgiu quando a vereadora Jéssica Lemonie (PL-SC) sugeriu a retirada do livro “Capitães da Areia”, do renomado autor Jorge Amado, das escolas locais. Em seu discurso durante uma sessão, ela argumentou que a obra promove a marginalização entre os jovens e a disparidade social, afirmando que livros como esse estariam sendo utilizados pela esquerda para se infiltrar nas instituições de ensino.
A vereadora expressou sua preocupação com a faixa etária dos alunos, que varia de 12 a 13 anos, citando que o livro possui uma classificação etária oficial de 14 anos. Para ela, a leitura deste tipo de material em sala de aula é inadequada para crianças e pode trazer impactos negativos. “A obra é conhecida, mas precisamos questionar seus conteúdos e a intenção por trás da sua inclusão nas escolas”, ressaltou.
Em meio à repercussão, Lemonie publicou um vídeo onde afirma que não é contra a existência do livro, especialmente em bibliotecas, já que é frequentemente cobrado em vestibulares. Contudo, ela adverte que considera a obra mais apropriada para adultos, levantando questões sobre a adequação de sua leitura em ambientes escolares.
Como você vê essa discussão sobre a inclusão de obras literárias nas escolas? Acha que os jovens devem ter acesso a todos os tipos de literatura, mesmo aquelas que podem gerar controvérsias? Compartilhe suas opiniões nos comentários!