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‘Ela queria viver, não queria partir’, diz Roberto de Carvalho sobre Rita Lee

Companheiro de uma vida inteira de Rita Lee, o músico Roberto de Carvalho falou sobre a morte da cantora pela primeira vez. Em entrevista ao Fantástico, divulgada nesse domingo (14), ele se emocionou em diversos momentos ao relembrar os momentos juntos.

Ele traduziu a relação como um encontro de “cara metade”. “Um grande privilégio, um grande privilégio. E nos tornamos cara metade. Eu não posso dizer para você que a Rita e o Roberto….O Roberto é a Rita também, a Rita é o Roberto também. Em vida ou em morte. E ela continua sendo eu”, disse.

Roberto também lembrou do apoio do filho João durante os últimos anos. “Medo, ansiedade, pavor. Junto com o João, meu filho, nós dois que tomamos conta da situação toda e a gente procurou se informar o máximo… Porque a gente foi jogado em um universo que a gente desconhecia”, diz.

Ele conta que Rita sempre quis viver e tinha muitos planos. “Ela queria viver, não queria partir. Até o fim, ela nunca quis partir. Ela sempre tinha um monte de coisa. Planos de escrever, de fazer música. Eu até dizia pra ela: ‘Eu queria até trocar de lugar com você porque você tem muito mais coisa pra fazer do que eu. Eu vou e você fica’”, relembra.

A autobiografia foi definida por Rita como um “último ato”. A obra será lançada na próxima semana. “Ela passa ali, passo a passo do tratamento, dos diagnósticos, o que se passava com ela. Quando mandei a foto da capa que a gente tinha feito e que no primeiro momento a gente pensou em ser branco e preto, ela falou: ‘Acho que vou pintar’. Eu falei: ‘Pinta’. E nesse ela chegou e falou assim: ‘Quero que lance no dia 22 de maio, dia de Santa Rita, que vai ter passado mercúrio retrógrado’. Aí ela falou assim, muito orgulhosa: ‘esse é meu último ato’”.

As sequelas do câncer dificultaram os últimos dias de Rita. “Ela foi perdendo…a capacidade de andar, a capacidade de pensar. Entretanto, os momentos finais dela foram de uma leveza, de uma calma, de uma doçura. Nós estávamos todos juntos com ela, montamos um quarto de hospital. E a última fase na cama, ela parecia uma criancinha, um passarinho. A respiração dela foi parando… foi em paz, foi em paz”, conta Roberto.

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