InícioEditorialPolítica NacionalÉlcio de Queiroz será ouvido como testemunha em processo contra Brazão

Élcio de Queiroz será ouvido como testemunha em processo contra Brazão

Ministro Alexandre de Moraes também autoriza participação por videoconferência do major Ronald em sessão sobre cassação do deputado federal

Élcio de Queiroz (foto) admitiu a participação no crime e fechou acordo de delação premiada. O ex-policial Élcio dirigia o carro em que estava Ronnie Lessa, que matou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes PODER360 17.jun.2024 (segunda-feira) – 19h26

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou que o ex-policial militar Élcio de Queiroz e o major da PM estadual Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como major Ronald, participem como testemunhas de sessão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados para tratar do processo de cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). 

A condição de testemunha de Élcio e Ronald foi indicada por Chiquinho Brazão. Ele e o seu irmão, o conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro), Domingos Brazão, são acusados de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ainda não há data para a realização da reunião. 

A participação dos 2 se dará por videoconferência e seguirão regulamentos internos dos estabelecimentos prisionais onde se encontram custodiados.

Cassação de Chiquinho O pedido de cassação do mandato de Chiquinho Brazão foi aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara em 15 de maio. Está agora na fase de instrução probatória. O parecer da relatora, deputada Jack Rocha (PT-ES), favorável à perda de mandato do congressista, foi aprovado por 16 votos a favor e 1 contrário. 

A defesa do deputado federal Chiquinho Brazão encaminhou um documento ao ministro Alexandre de Moraes alegando que as afirmações feitas na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa são falsas e saiu em defesa dos pontos levantados na delação do ex-PM Élcio Queiroz, realizada em 2023.

À época, Élcio confessou ter sido motorista do veículo onde foram realizados os disparos contra as vítimas e disse ter sido recrutado por Lessa, que confessou ter atirado contra a vereadora e disse que cometeu o crime a mando dos irmãos Brazão. Lessa foi preso em 2019 e fechou um acordo de delação premiada com a Justiça. 

Réus presos Chiquinho Brazão foi preso em 24 de março de 2024 acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle e de Anderson Gomes. A operação deflagrada pela PF (Polícia Federal) foi autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

A PGR (Procuradoria Geral da República) denunciou os irmãos Brazão, e o major Ronald por homicídio qualificado em maio deste ano. Chiquinho e Domingos foram denunciados como mandantes do crime e integrantes de uma organização criminosa.

Ronnie Lessa é acusado de matar a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Élcio dirigia o carro em que estava Lessa. Ambos admitiram a participação no crime e fecharam acordos de delação premiada.

Ronald é indicado pelos investigadores como o responsável por monitorar as informações sobre a rotina de Marielle e teria ajudado ainda a definir data e local do atentado contra a congressista. Ele está preso desde 2019 por chefiar uma milícia na zona oeste do Rio. 

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