A Xiaomi apresentou nessa semana o seu mais novo flagship no Brasil entre os smartphones, o Xiaomi 12. As novidades começam já no batismo do celular. Até o lançamento anterior, a principal linha da empresa tinha como nome de série ‘Mi’ (Mi 11, por exemplo). “É um reposicionamento de marca, que começou com a mudança da logomarca. Queríamos que nossos principais celulares trouxessem o nome Xiaomi”, explica Thiago Araripe, gerente de marketing da Xiaomi no Brasil.
Visualmente, o que chama a atenção é o tamanho da tela do Xiaomi 12, que é menor em relação a seu antecessor (6.28’’ x 6.81’’). Numa época, a tendência dos celulares era diminuir e, de repente, quando deixou de ser apenas um telefone e passou a ter outras funções, passou a ter telas maiores. Segundo Araripe, a intenção é deixar o aparelho mais confortável no manuseio e no bolso do usuário, por exemplo.
Por dentro, há muitas legais no Xiaomi 12. A começar pelo processador, um poderoso Snapdragon 8 Gen1 Qualcomm, um dos melhores do planeta. A câmera traseira principal é de “apenas” 50MP, se comparada à de 108MP do Mi 11, mas há uma explicação e ela é um dos principais atrativos do novo flagship.
O ProFocus é um sistema que permite registrar objetos ou pessoas em movimento com clareza. “A tecnologia por trás do ProFocus faz com que uma foto dessa câmera, por exemplo, seja de melhor qualidade do que uma da câmera de 108”, assegura. Já a lente frontal foi de 20MP para 32MP. De acordo com a Xiaomi, o modo noturno também ganhou incremento, sobretudo para gravação de vídeos.
Outra atração do Xiaomi 12 é sua bateria, de 4500mAh. O smartphone vem com um carregador rápido de incríveis 67W, que completa a capacidade da bateria do 0 ao 100% em apenas 39 minutos. Sem fio, o carregamento é de 50W, durando até 53 minutos para uma carga completa. “Para se ter uma ideia, tem carregadores de alguns dos nossos principais concorrentes que não chega a 15W”, defende Luciano Barbosa, head do projeto da Xiaomi no Brasil.
Barbosa também explicou o porquê de apenas da versão 12 chegar no Brasil, apesar de haver versões 12X e 12 Pro fora do país. “Queremos sentir primeiro como o mercado vai absorver o lançamento, por isso, por enquanto vamos trazer só o Xiaomi 12 para cá”, disse o executivo, que elogiou o desempenho da loja oficial da marca em Salvador.
O grande porém do Xiaomi 12, claro, é seu preço, alto também, em função da desvalorização do real perante o dólar. Para contar com o poderoso modelo da marca chinesa, o cliente precisará desembolsar R$ 9.499,99.