As diferentes visões sobre soluções para a segurança pública marcaram o primeiro debate entre os candidatos ao governo do Rio de Janeiro nas eleições de 2022, promovido pela Band na noite deste domingo (7/8). Cumprindo as regras do debate, os candidatos Cláudio Castro (PL), que concorre à reeleição, Marcelo Freixo (PSB), Paulo Ganime (Novo) e Rodrigo Neves (PDT) também falaram sobre temas como saúde e educação.
Os momentos mais quentes, porém, ficaram em torno da criminalidade. Marcelo Freixo foi chamado pelos demais concorrentes de “defensor de bandido” e “inimigo da polícia”.
“Freixo sempre atuou favorecendo a criminalidade”, afirmou o deputado federal Paulo Ganime. “O Pacote Anticrime do Sergio Moro foi despedaçado pelo Freixo na Câmara e virou um pacote a favor do crime”, acusou ainda o candidato do Novo. “A polícia não gosta do senhor porque o senhor sempre a tratou como inimiga da sociedade”.
“Freixo não gosta da Baixada. Talvez na hora de defender bandido”, aproveitou o atual governador, que foi cobrado pelo psolista pela letalidade policial.
“Segurança pública a gente tem que medir pelas vidas que a gente preserva, não pela mortes que a gente provoca”, respondeu Freixo, que propôs uma política policial “com metas e com controle” e que “segurança seja pensada não só como caso de polícia”, mas também com políticas sociais.
Veja um embate entre Ganime e Freixo sobre segurança pública:
“O sucesso da minha política de segurança será medido nas vidas que nós vamos salvar e não nas mortes que nós vamos provocar” declarou @MarceloFreixo #DebateBandRio #Eleicoes2022 #BandRio pic.twitter.com/VK76ofPPwk
— Band Rio (@BandRio) August 8, 2022
Alvo de críticas por problemas nos serviços públicos por ser o atual governador, Castro lembrou várias vezes das dificuldades impostas pela pandemia de coronavírus e defendeu sua gestão enquanto perguntava aos concorrentes o que fariam em áreas como a saúde.
Castro também foi cobrado pelas denúncias de funcionários fantasmas (ou secretos) na Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio) e garantiu, todas as vezes, que “não existe fantasma algum” e que “os contratados têm CPF e foram ao banco sacar seus salários”.
Veja uma troca de perguntas e respostas entre ele e Rodrigo Neves:
“Hoje, as pessoas não conseguem fazer consultas ou exames mais complexos e muito menos cirurgias mais complexas se não tiveram pistolão político, sobretudo dos seus aliados” declarou #RodrigoNeves, quando perguntado sobre saúde por #CláudioCastro #DebateBandRio #Eleicoes2022 pic.twitter.com/GcZM1gQVFG
— Band Rio (@BandRio) August 8, 2022
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