Nesta terça-feira (5/12), Matheus Possebon foi preso pela Polícia Federal (PF), acusado de integrar um esquema de financiamento e logística do garimpo ilegal de cassiterita, considerada “ouro negro”, na Terra Indígena Yanomami. O empresário de Alexandre Pires foi detido ao desembarcar de um cruzeiro. O cantor também é alvo da operação Disco de Ouro, que tem por objetivo desarticular a quadrilha responsável pelo crime.
Segundo o Terra, a PF informou que não dá detalhes sobre prisões em operações ainda em curso. Ao site, a Opus Entretenimento, responsável pela carreira de Alexandre, da qual Possebon é sócio, preferiu mencionar apenas o nome de Alexandre Pires, alegando confiar na idoneidade do artista e no esclarecimento dos fatos. Sobre os outros “colaboradores e parceiros”, “desconhece qualquer atividade ilegal supostamente relacionada” a eles.
Alexandre Pires em apresentação do show Irmãos na inauguração do Vibra São Paulo (Foto: Caio Duran)
Alexandre Pires em apresentação do show Irmãos na inauguração do Vibra São Paulo Alexandre Pires em apresentação do show Irmãos na inauguração do Vibra São Paulo (Foto: Caio Duran)
Alexandre Pires em apresentação do show Irmãos na inauguração do Vibra São Paulo (Foto: Caio Duran)
Alexandre Pires em apresentação do show Irmãos na inauguração do Vibra São Paulo (Foto: Caio Duran) Alexandre Pires em apresentação do show Irmãos na inauguração do Vibra São Paulo (Foto: Caio Duran)
Alexandre Pires
Alexandre Pires nos bastidores da gravação do DVD Clube do Araújo, no Mineirão Reprodução/Instagram
Alexandre Pires
Alexandre Pires nos bastidores da gravação do DVD Clube do Araújo, no Mineirão Reprodução/Instagram
Show cancelado
Investigado, o ex-vocalista do Só Pra Contrariar teve uma apresentação cancelada em São Paulo. A Prefeitura de Sertãozinho anunciou o adiamento do show após um vendaval, que aconteceria no Parque Linear, nesta terça-feira (5/12).
Cantor é investigado
O artista foi um dos alvos da Operação Disco de Ouro, deflagrada nessa segunda pela PF, como revelou a coluna Na Mira com exclusividade. Ele é suspeito de receber mais de R$ 1 milhão de uma mineradora que explora ilegalmente terras Yanomami e teve o celular apreendido ao deixar o navio no qual fez um evento durante o fim de semana.
Além do cantor, o empresário dele, Matheus Possebon, também está envolvido no caso. Ele é apontado como operador financeiro de garimpeiros ilegais. No total, o esquema movimentou mais de R$ 250 milhões.