InícioEditorialPolítica NacionalEspionagem na Abin atinge a própria democracia, diz Doria

Espionagem na Abin atinge a própria democracia, diz Doria

Ex-governador de São Paulo fala em “repulsa” ao saber dos nomes que estavam sendo monitorados pela Abin no governo Bolsonaro

Doria se referiu ao suposto monitoramento de autoridades por parte da Abin como uma “grotesca espionagem da ‘Abin paralela'” Sérgio Lima/Poder360 – 9.out.2018

PODER360 4.fev.2024 (domingo) – 18h30

O ex-governador de São Paulo João Doria (sem partido) criticou no sábado (3.fev.2024) o esquema de espionagem da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Em seu perfil no X (antigo Twitter), se referiu ao caso como uma “grotesca espionagem da ‘Abin paralela’”.

“Minha repulsa a este comportamento sórdido e condenável, não apenas no meu caso, mas de todos aqueles que estavam sendo ilegalmente espionados. A atitude transcende questões políticas e atinge a própria essência da democracia”, declarou.

Na publicação, Doria afirmou que a sua posição em defesa da vacina contra a covid-19 e das medidas protetivas contra a pandemia o colocaram em “posição oposta” a Bolsonaro, então presidente da República.

Neste domingo (4.fev), Doria publicou um vídeo em que chama o esquema de “arapongagem” que, segundo ele, teria sido exercida pela família Bolsonaro.

Assista:

É lamentável a arapongagem, supostamente exercida pela família do ex-Presidente da República. Arapongagem é crime e fere nossa Constituição. Compromete a ética, o direito dos cidadãos e a integridade democrática do país. pic.twitter.com/mwBuBTPaXZ

— João Doria (@jdoriajr) February 4, 2024

ENTENDA Doria foi uma das autoridades que teve o seu nome monitorado pela Abin. Além dele, estão na lista também senadores, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e integrantes do próprio governo Bolsonaro, segundo lista revelada pela Band na 6ª feira (2.fev).

Eis a lista divulgada pela Band:

Segundo a PF, mais de 60.000 telefones foram rastreados por meio do software espião First Mile, fornecido pela empresa israelense Cognyte, de 2019 a 2021 –durante a gestão de Alexandre Ramagem (PL-RJ) no órgão. A investigação indica que o monitoramento se deu sem a ciência das operadoras de telefonia e autorização judicial necessária.

LEGAL OU ILEGAL Agências de inteligência monitoram pessoas. No passado, agentes seguiam quem poderia ser suspeito de ter cometido irregularidades. Hoje, mapeia-se o movimento dos celulares com GPS. A legalidade ou ilegalidade sobre esse tipo de operação é difícil de ser delimitada.

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