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Esporte, porta para a integração sul-americana

Mercosul-425x251[1]Depois de três dias de reuniões, ministros e altas autoridades para o esporte nos países do Mercosul criaram uma instância para aprofundar o intercâmbio e promover o desenvolvimento do esporte na América do Sul. Nesta quinta-feira (09.01), foi assinado, na cidade de Catia La Mar, no estado Vargas, Venezuela, o documento que estabelece as diretrizes de funcionamento do Mercosul Esporte.

O ministro Aldo Rebelo lembrou o que chamou de “enorme responsabilidade” dos governantes com a integração regional da América do Sul e afirmou que a reunião na Venezuela é um passo importante para avançar na realização do sonho do libertador Bolívar e de todos os que lutaram pela independência dos países sul-americanos.

“O esporte é uma enorme porta aberta para a integração. Não tem as limitações, nem as condicionantes dos acordos em outras áreas. O documento que assinamos hoje é um passo importante. Mas precisamos avançar mais. Vamos aproveitar a Copa 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016. O ideal é que pudéssemos preparar nossos atletas em conjunto para que o quadro de medalhas de 2016 não seja visto apenas do ponto de vista de cada país, mas como resultado de conquistas do Mercosul”, destacou o ministro Aldo Rebelo.

O documento assinado pelos participantes da I Reunião de Ministros e Altas Autoridades do Esporte do Mercosul será levado ao conselho de ministros do bloco. Foram criadas três comissões que tratarão de pesquisa científica, promoção e universalização do desenvolvimento esportivo e de garantir lisura nos resultados das competições.

O documento enfatiza a necessidade de fazer do esporte ferramenta de inclusão social e melhoria das condições de saúde. As populações em situação de vulnerabilidade e os mais velhos mereceram citação específica no documento. O ministro Aldo Rebelo lembrou os riscos que o esporte sofre atualmente e pediu a atenção dos seus colegas para o enfrentamento desses perigos.

“O primeiro risco é o doping, que desmoraliza os resultados e, especialmente, os atletas. Outro risco são as tentativas de manipulação de resultados pela atuação de grupos ilegais que, movimentando muito dinheiro, fazem apostas ilegais e tentam influir nos resultados de competições em todos os continentes. E também temos que enfrentar o excesso de mercantilização do esporte que pode afetar até a escolha de sede dos torneios e jogos”, completou o ministro.

Fernando Guedes
Ascom – Ministério do Esporte

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