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‘Estamos fazendo uma verdadeira caçada’, diz Mauro Mendes sobre bandidos que realizaram ataques em MT

O governador do Estado do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), concedeu entrevista ao vivo para Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta terça-feira, 11, para falar sobre as ações que sua administração está tomando para controlar as invasões na cidade Confresa, onde criminosos armados com fuzis promoveram uma série de ataques no último domingo, 9. Ele afirmou que as forças especializadas de segurança do Estado, somadas aos agentes de Tocantins, Pará e Goiás, estão realizando “uma verdadeira caçada” para tentar prender 20 criminosos, que tentam fugir por regiões pantanosas e estão, neste momento, no território de Tocantins. “Neste momento, estamos numa verdadeira caçada a estes bandidos. “Esses bandidos fugiram para o norte d0 Estado, em direção ao Pará, Tocantins. Conversei com o governador Helder [Barbalho], o governador [Ronaldo] Caiado, o governador Wanderlei [Barbosa]. Nesse momento, eles estão no território do Estado de Tocantins. Nós estamos fazendo uma verdadeira caçada. Recebemos a autorização do governador Wanderlei, de Tocantins, para que as nossas forças de segurança pudessem entrar no Estado dele, que se somaram às forças de segurança de Tocantins. Goiás também está ajudando. Nós temos na região mais de 200 homens caçando esses bandidos. Nesta madrugada, houve um confronto. Um bandido, infelizmente, já veio a óbito. Com ele, estava um fuzil 762. Na caçada, nós já conseguimos recuperar armas, coletes, muita munição, deixaram para trás algumas coisas. A logística deles está quebrando. Tenho certeza que nós vamos prender todos esses criminosos. E, obviamente, a polícia está preparada para agir e, se for o caso, reagir à altura do crime que eles cometeram”, declarou Mauro Mendes.

Segundo o governador, no momento, a cidade de Confresa já está com a normalidade recuperada. “Grande parte das nossas polícias especializadas está atuando neste caso, porque o Estado tem o dever, e nós vamos fazer isso, de reagir à altura desse tipo de crime. A cidade de Confresa, atualmente, está num momento de normalidade. E todas as nossas energias estão naquela região, que é bastante inóspita, de pântano, muito úmida, pantanal. É uma região onde vão ter muito dificuldade. E as nossas tropas, o Bope de Goiás, a polícia especializada de Tocantins e o nosso Bope está lá para prender, se possível, em torno de 20 bandidos”, disse. “No domingo, eles fizeram de uma maneira muito planejada, mostrando muita estratégia, mostrando um poderio bélico muito alto, todos com capacete balístico, com colete a prova de bala, com caminhonetes, a maioria delas blindadas, com armamentos pesados, bombas foram colocadas, e em um horário que dificultou a nossa atuação. Aconteceu por volta das 16h aqui da capital, mas na cidade Confresa, que tem o horário de Brasília era 17h. Para que nós pudéssemos deslocar as nossas equipes especializadas, a mais de mil quilômetros da capital, o deslocamento é feito por aeronaves, mas nós conseguimos, a partir de ontem, no final do dia, estabelecer algumas estratégias”, completou Mendes.

Questionado ainda, na entrevista, sobre outro assunto, em relação à reforma tributária do governo Lula, Mendes defendeu ser necessária uma reforma administrativa para que os resultados sejam mais profundos e duradouros para a sociedade brasileira: “Mais uma vez, o Brasil vai se debruçar sobre esse tema da reforma tributária. Ao longo dos últimos 30 anos, muito se falou nisso, pouco se fez, e, prático mesmo, é o aumento da carga tributária no Brasil, que vem acontecendo ao longo desses 30 anos. Isso vem acontecendo porque o Estado brasileiro, em todos os seus sentidos, é um estado ineficiente, gasta mal, arrecada de forma desorganizada, muito complexo. Nós temos muitos tributos e uma burocracia gigantesca, que favorece a sonegação. Eu tenho dito que eu acredito pouco no que se vai fazer. Todos os cidadãos gostaríamos de pagar menos impostos e ter um Estado mais eficiente. Então, antes de fazer uma reforma tributária, nós teríamos que fazer uma reforma administrativa neste país, para tornar o Estado brasileiro mais eficiente. Nossas leis são muito lentas, burocráticas. Aqui no Estado, meu maior orçamento é da secretaria de segurança, e por mais que você invista em segurança, a violência no país continua crescendo nos últimos 30 anos. Isso mostra que o arcabouço jurídico para a segurança pública precisa ser revisitado pelo Congresso Nacional. Mais uma vez, nós vamos falar de reforma, talvez venha uma simplificação, eu acredito que venha, o que é benéfico, não dá para dizer que não seja, porém, uma mudança mais estrutural na tributação brasileira tem que ser precedida de uma reforma administrativa para tornar o Estado brasileiro mais barato, mais eficiente, e aí nós termos uma reforma tributária que permita ao cidadão pagar menos impostos ou, mesmo pagando os mesmo impostos, que nós tenhamos mais retorno para o cidadão, para a sociedade, o que, infelizmente, acontece muito pouco no Brasil”.

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