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Estudantes da rede municipal terão 1h a mais de aula a partir de 2016

Os estudantes da rede municipal de ensino terão uma hora a mais de aula a partir de 2016, quando a carga horária será ampliada de quatro para cinco horas diárias. A implantação foi anunciada pelo secretário municipal da Educação, Guilherme Bellintani, e está sendo discutida pela Secretaria Municipal da Educação (SMED) com a APLB Sindicato e o Fórum de Gestores.

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De acordo com a prefeitura, a expectativa é a medida já passe a valer no segundo semestre deste ano, quando os alunos terão, inicialmente, 30 minutos a mais de aula. O aumento vai priorizar as disciplinas de Português e Matemática, consideradas as que determinam o futuro pedagógico da criança. Para Bellintani, a mudança é muito significativa, já que a realidade das escolas de Salvador está bem abaixo do que deveria ser e bem distante do quadro em outras cidades.

Segundo ele, Salvador tem uma das menores cargas horárias entre as capitais, além de ter um déficit em relação à média mundial. Bellintani defende que o aumento de 1h na carga horária vai beneficiar a qualidade de ensino nas escolas do município.
O secretário ainda afirmou que, no Brasil, a maior parte dos estudantes não fica mais de cinco horas por dia em sala de aula e essa situação é anormal. Para ele, o aumento de 1h na carga horária não é inovação, é uma necessidade. A estimativa é que a mudança custe cerca de R$ 30 milhões aos cofres municipais por ano, a partir de 2016.
Professores
Para garantir o cumprimento da nova carga horária, a Secretaria Municipal da Educação vai contratar um segundo docente para as turmas até o 5º ano. Cada uma terá, agora, um primeiro pedagogo, um segundo pedagogo e um professor de Educação Física.
No final do ano passado, 470 professores que fizeram um concurso em 2010 foram convocados para trabalhar e devem tomar posse ao longo deste semestre. Depois que todos os profissionais forem contratados e escolherem que tipo de regime querem trabalhar (pelas regras do edital, é possível optar entre 20 ou 40 horas semanais), a SMED poderá finalizar o cálculo de quantos professores ainda precisam ser convocados.

Por| G1 BA

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