InícioEditorialPolítica NacionalFloriano aponta desvio de finalidade em reunião com embaixadores e vota contra...

Floriano aponta desvio de finalidade em reunião com embaixadores e vota contra Bolsonaro; placar é de 2 a 1 pela inelegibilidade

Ministro disse que votar contra inelegibilidade do ex-presidente seria dar uma ‘pirueta’; magistrado foi a favor de incluir minuta encontrada com Anderson Torres no processo

Alejandro Zambrana/TSE

Floriano Marques foi o terceiro a votar no caso que pode tornar Bolsonaro inelegível

O ministro Floriano de Azevedo Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu por acompanhar o relator, ministro Benedito Gonçalves, e votou pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, são dois votos a favor da perda dos direitos políticos de Bolsonaro – o ministro Raul Araújo foi contra. Marques considerou que houve abuso de poder político no discurso do ex-presidente aos embaixadores e que ele usou os serviços da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), que transmitiu a reunião, como desvio de finalidade. Além disso, o ministro entendeu que é cabível a junção ao processo da minuta de golpe encontrada na casa do ex-ministro de Justiça Anderson Torrres. Em seu voto, o magistrado usou o caso do deputado Fernado Francischini, cassado pelo TSE em 2021 por disseminação de informação falsas contra o sistema eleitoral, como jurisprudência no processo de Bolsonaro. “Se um candidato a deputado estadual que fala as mesmas inverdades que um presidente da República é censurado e tornado inelegível, e vamos combinar que o potencial de um candidato a deputado estadual no Paraná é menor do que do presidente da República, como é que essa corte vai decidir que o mesmo teor do discurso já classificado como desinformação não é suficiente pra fazer incidir a absorção de inelegibilidade”, disse. “Não vejo como descaracterizar o precedente. Com todo o respeito à defesa, com todo o respeito aos que divergem”, ponderou. Marques condenou ainda o uso do Alvorada para a reunião com embaixadores e disse que a reunião na residência oficial foi de improviso, e que a finalidade do encontro na residência  oficial caracteriza improbidade administrativa “O uso do Palácio do Alvorada em si caracterizaria, ao meu ver, um ato de improbidade, que é uma das  hipóteses que a Constituição prevê para aplicação da pena de inelegibilidade”.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Dengue: 9 estados e DF registram recorde histórico de casos

Em meio à explosão de diagnósticos, nove estados e o Distrito Federal já bateram...

Governo federal anuncia isenção da taxa do Enem para estudantes do Rio Grande do Sul

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que todos os estudantes do Rio Grande...

Roda Viva não pergunta a Leite sobre motores roubados de comportas

Governador do Rio Grande do Sul foi pouco questionado sobre falhas na manutenção do...

Satélite mapeia áreas que não poderão mais ser habitadas, diz Leite

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou, em entrevista ao...

Mais para você