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Fora das plataformas: Entenda o embate sobre a saída ‘Lovezinho’ e as editoras

Uma das músicas mais tocadas em 2023, “Lovezinho”, foi retirada do ar após uma negociação que não deu certo entre os editores da música brasileira com a editora que representa a cantora Nelly Furtado.

A situação acabou ficando complicada para Treyce e WK depois que a Sony Music, que representa Nelly Furtado em “Say it Right”, pediu 100% da autoria e uma multa de US$ 40 mil (cerca de R$ 200 mil). 

Em conversa ao G1, Vinícius Pinheiro, consultor jurídico da EM Publisher, que representa o produtor WK, e Priscila Sena, advogada de Treyce, explicaram que a empresa internacional não teve conversa com os brasileiros, impondo o valor e avisando que o hit seria derrubado. 

“Não tinha uma abertura da parte deles. Avisaram que seria derrubado semana passada, e agora caiu. (…) A Sony impôs 0% do autoral, mais a multa de US$ 40 mil, com a qual não concordamos”, disse Vinicius. 

Em contrapartida, José Diamantino, diretor jurídico da Sony Music, entendeu que a música brasileira não fez uma citação, e sim, uma nova versão da canção internacional, por isso impôs 100% do valor. 

“O fato de propormos 100% do autoral (para os autores de “Say it right”) não é arbitrário. É super comum em caso de versões”, explicou José, reforçando que os brasileiros deveriam ter feito o pedido antes, para que ocorresse tudo nos conformes. 

Devido à disputa, o dinheiro autoral da música não foi distribuído e continua parada no Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD). Entretanto, a cantora Treyce conseguiu arrecadar direitos como intérprete da música, pelo YouTube também.

Mesmo sendo um fenômeno, principalmente no TikTok, José Diamantino revelou que há esperança de que “Lovezinho” retorne, e que o objetivo não era tirar a música do ar. O advogado da EM Publisher também estão avaliando o retorno do hit. 

 

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