Os quatro funcionários que participaram de um caso de racismo no Aeroporto Internacional de Brasília foram demitidos pela Dufry Brasil. Vilma Nascimento, porta-bandeira histórica da escola de samba Portela, foi responsável por realizar a denúncia.
A Dufry, que possui a concessão do varejo no terminal, terminou a investigação interna e, posteriormente, os demitiu “por quebra dos protocolos da empresa”.
Segundo a apuração da empresa, não houve furto na loja em que Vilma foi acompanhada da filha Danielle, que foi com a intenção de comprar presentes para o filho e marido.
“Quando nós chegamos ao aeroporto, Danielle quis comprar uma lembrança para o filho dela e para o marido. Ela ficou olhando o presente, fiquei vendo os perfumes. Sou considerada, no mundo do samba, a cheirosa. O vendedor ficou me acompanhando, me falando os preços porque não enxergo direito. Quando Daniele acabou de comprar, ela pagou o que comprou e saímos. Quando passo pela loja, a segurança chama a gente para entrar e revistar a bolsa. Nunca imaginei ter que passar por isso na vida.”, declarou a porta-bandeira.
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