Ao cobrar do TSE rigor com o Telegram, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, parece não ter tido conhecimento de um encontro fechado do presidente do tribunal, Edson Fachin, com um grupo de deputados da oposição semana passada. Dos quais, quatro petistas.
No encontro, Fachin fez sua defesa mais dura do sistema de votação vigente no país. A esse pequeno grupo Fachin deu muitas frases de efeito, que poucos tiveram acesso.
Fachin, entre tantas “manchetes”, garantiu que o eleito tomará posse, que ele e outros ministros estão ali para “agir e resistir”, lembrou que antes 1988 houve uma ditadura no país de “efeitos nefastos”, e que, com a democracia, é preciso estar alerta “diuturnamente”.
E, num recado aos militares, disse que ninguém iria “passar cabo” dentro do TSE para fazer alguma apuração paralela.
Esses quatro deputados petistas presentes parece que nada relataram a Gleisi Hoffmann. Não que ele tenha citado o Telegram. Não citou. Mas sua disposição para enfrentar intempéries externas ficou demonstrada. Fachin anda “peitando” o presidente da República. Não teria problema em bater de frente com Telegram, ou algo que o valha.
Os petistas deveriam ter relatado o encontro, nas suas minúcias, a presidente do PT.
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