InícioEditorialPolítica NacionalGoogle proíbe anúncios políticos nas eleições municipais de 2024 no Brasil

Google proíbe anúncios políticos nas eleições municipais de 2024 no Brasil

Resolução da Justiça Eleitoral que alterou as normas sobre propaganda política foi considerada abrangente demais pela empresa de tecnologia

Pawel Czerwinski/Unsplash

Empresa informou que irá atualizar sua política de conteúdo político do Google Ads para se adequar às novas diretrizes

O Google anunciou que não permitirá a veiculação de anúncios políticos durante as eleições municipais de 2024 no Brasil. A decisão foi tomada em resposta às novas regras para propaganda eleitoral estabelecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em fevereiro. A empresa informou que irá atualizar sua política de conteúdo político do Google Ads para se adequar às novas diretrizes, proibindo a veiculação de anúncios políticos no país. A resolução da Justiça Eleitoral de fevereiro que alterou as normas sobre propaganda política foi considerada abrangente demais pelo Google, o que motivou a decisão. Há também a exigência de que as empresas mantenham um repositório dos anúncios para acompanhamento em tempo real, incluindo detalhes como valores, responsáveis pelo pagamento e perfilamento da audiência.

Em comunicado, a gigante da tecnologia revelou que essa atualização entrará em vigor em maio, em consonância com as resoluções eleitorais para 2024. A resolução do TSE impõe novas exigências, incluindo a obrigatoriedade de bibliotecas de anúncios de conteúdo político eleitoral pelas plataformas. “Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”, disse a empresa. Em 2020, os candidatos investiram cerca de R$ 36 milhões em impulsionamento de conteúdo na internet durante as eleições. As plataformas mais utilizadas para esse fim foram o Facebook, Adyen e o Google.

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A resolução também proíbe empresas de oferecerem impulsionamento de conteúdo que seja notoriamente inverídico ou descontextualizado, visando proteger a integridade do processo eleitoral. Em casos de impulsionamento irregular, a Justiça Eleitoral pode determinar que as plataformas veiculem conteúdo informativo para esclarecer fatos inverídicos, sem custos adicionais. O Google já havia incluído o Brasil em sua lista de países com relatórios de transparência sobre anúncios políticos em 2022, seguindo critérios próprios de classificação que abrangem partidos políticos, candidatos e ocupantes de cargos federais e estaduais. Com as novas exigências da Justiça Eleitoral, o escopo da veiculação de conteúdo político-eleitoral se amplia para incluir pessoas detentoras de cargos eletivos, candidatos, propostas de governo, projetos de lei e temas relacionados ao processo eleitoral.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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