InícioNotíciasPolíticaGuajajara: 570 crianças yanomamis morreram de fome nos últimos 4 anos

Guajajara: 570 crianças yanomamis morreram de fome nos últimos 4 anos

Pelo menos 570 crianças yanomamis morreram em decorrência de desnutrição nos último quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). A informação é da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que está em Roraima ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a fim de verificar a situação dos indígenas.

Nas redes sociais, a primeira ministra indígena do país lamentou as mortes. “É muito triste saber que indígenas, sobretudo 570 crianças yanomamis, morreram de fome durante o último governo”, afirmou.

Veja:

É muito triste saber que indígenas, sobretudo 570 crianças Yanomami, morreram de fome durante o último Governo. O Ministério dos Povos Indígenas tomará medidas urgentes em torno desta crise humanitária imposta contra nossos povos.#SOSYanomami #LutaPelaVida

— Sonia Guajajara (@GuajajaraSonia) January 20, 2023

Neste sábado (21/1), três pessoas do primeiro escalão do governo federal, além do presidente Lula, viajaram a Roraima com o objetivo de ajudar na crise humanitária e sanitária na terra indígena yanomami. Alem de Guajajara, estão no estado o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; e a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O Executivo soou o alarme depois que técnicos do Ministério da Saúde resgatam oito crianças em estado grave de desnutrição e com malária no Norte do país.

Crianças Yanomami

Crianças Yanomamis desnutridas são atendidas por técnicos do Ministério da SaúdeCondisi

foto-indigena-desnutricao

Indígena desnutrido em RoraimaDivulgação/Condisi-YY

crise humanitária yanomami (1)

Oito crianças foram encontradas em estado grave de desnutriçãoCondisi-YY/Divulgação

crise humanitária yanomami (2)

Saúde também encontrou casos de malária em RoraimaCondisi-YY/Divulgação

crise humanitária yanomami (3)

Crise sanitária e humanitária em terra indígena Yanomami, em RoraimaCondisi-YY/Divulgação

Saúde dos YanomamisEm razão da grave precarização das condições de vida dos povos Yanomami, também em decorrência do garimpo ilegal, a população vive uma grande crise sanitária. Além de a atividade provocar assassinatos dos indígenas, nos últimos meses também foram registradas diversas mortes por desnutrição.

A exploração do garimpo ilegal traz a incidência de doenças infecciosas. A falta de assistência em saúde também contribui para o quadro.

Na última quarta-feira (18/1), uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao estado de Roraima para fazer um diagnóstico da situação. Em nota, a pasta informou que a expectativa é que, após o levantamento, sejam definidas “ações imediatas para superar a crise sanitária” pela qual passa a população local.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Conselho Deliberativo do Corinthians anuncia data para votação do impeachment de Augusto Melo

O Conselho Deliberativo do Corinthians, liderado por Romeu Tuma Júnior, agendou para 28 de...

Argentina captura foragido do 8/1 rumo à Cordilheira dos Andes

(FOLHAPRESS) - A Argentina deteve o quarto foragido que está condenado no Brasil por...

TJ-BA participa do 94º Encontro Nacional dos Corregedores-Gerais de Justiça e do 6º Fórum Nacional Fundiário em Manaus

O corregedor-geral de Justiça (CGJ) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Roberto...

Diretor-geral da OMS tem alta de hospital no Rio de Janeiro

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, recentemente expressou sua...

Mais para você