Vinicius Schmidt/Metropoles
1 de 1 Imagem colorida mostra mulher pesando banana no caixa de mercado – Metrópoles – Foto: Vinicius Schmidt/MetropolesO Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a “inflação do aluguel”, voltou a acelerar em outubro deste ano, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (30/10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O indicador ficou em 0,5%, acelerando em relação ao 0,37% registrado em setembro.
Antes de setembro, o IGP-M havia registrado deflação por cinco meses consecutivos. Deflação é a queda média de preços de produtos e serviços, que ocorre de forma contínua. Trata-se de uma “inflação negativa” – ou seja, abaixo de zero.
O resultado do IGP-M em outubro veio abaixo do esperado pelos analistas. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, estimava um índice de 0,61%.
Nos 10 primeiros meses de 2023, o IGP-M acumula queda de 4,46%. No acumulado de 12 meses, o recuo é de 4,57%.
IGP-M O IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel” porque serve de base para reajustes de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da análise dos preços ao consumidor, o índice leva em consideração custo dos produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e insumos da construção civil.
3 Cards_Galeria_de_Fotos (2)
Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images
***Foto-pessoa-contando-moedas.jpg
Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda Olga Shumytskaya/ Getty Images
***Ilustracao-alta-inflacao.jpg
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles Javier Ghersi/ Getty Images
***Foto-pessoa-fazendo-contas-em-calculadora.jpg
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras boonchai wedmakawand/ Getty Images
***Ilustracao-foguete-voando-por-cima-de-grafico.jpg
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas Eoneren/ Getty Images
***Foto-pessoa-comprando-produtos.jpg
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda selimaksan/ Getty Images
***Foto-moedas-caindo.jpg
No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros Adam Gault/ Getty Images
***Foto-pessoa-olhando-carteira-vazia.jpg
Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas Javier Zayas Photography/ Getty Images
***Foto-mulher-olhando-para-papel-com-as-maos-na-boca-2.jpg
Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação – quando o controle de todos os preços é perdido coldsnowstormv/ Getty Images