O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel no país, caiu 0,56% em novembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (29/11) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Foi o quarto mês consecutivo em que a taxa ficou negativa. Em outubro, o índice ficou negativo em 0,97%.
A deflação do IGP-M veio acima das expectativas medidas pelo consenso Refinitiv, que projetavam um recuo de 0,38%.
Com o resultado, o IGP-M registra uma alta acumulada de 4,98% neste ano. Nos últimos 12 meses, o avanço é de 5,9%.
Em novembro do ano passado, a inflação do aluguel teve variação de 0,02% e, à época, acumulava alta de 17,89% em 12 meses.
No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a maior alta foi da soja: 1,25%, ante uma queda de 0,66% no mês anterior. Já no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a maior contribuição para a aceleração do indicador veio da gasolina, cuja taxa saltou de -3,74% para 1,58%.
Por fim, no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), a mão de obra registrou alta de 0,31% para 0,53% em novembro.
O IGP-M O IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel” porque serve de base para reajustes de diversos contratos, como os de locação de imóveis.
Além da análise dos preços ao consumidor, o índice leva em consideração o custo dos produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e insumos da construção civil.
O Índice Geral de Preços (IGP) foi criado no final da década de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços que englobasse não apenas diferentes atividades, mas também etapas distintas do processo produtivo.
Assim, o IGP é um indicador mensal do nível de atividade econômica do país, englobando seus principais setores.
O IGP possui três versões: o IGP-10 (com base nos preços apurados dos dias 11 do mês anterior ao dia 10 do mês da coleta), IGP-DI (de 1 a 30) e o mais popular deles, o IGP-M, que apura informações sobre a variação de preços do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de coleta.
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