O IGP-M, Índice Geral de Preços – Mercado, apurado pela Fundação Getulio Vargas, subiu 0,59% em junho, ficando acima da taxa de 0,52% registrada em maio.
De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pela FGV, a alta do indicador em junho foi puxada por reajustes de preços ao consumidor. A variação ficou em 0,71%, bem acima da variação de 0,35% do mês anterior. E, os itens que mais subiram foram a tarifa de eletricidade residencial e as roupas.
A mão-de-obra da Construção Civil também pesou bastante na composição geral do IGP-M, por causa de reajustes salariais das categorias. A variação passou de 1,43% em maio, para 4,37% em junho.
Já os preços no atacado, que contribuem com 60% na formação do IGP-M, variaram 0,30% em junho, ante a taxa de 0,45% em maio. O óleo diesel e os automóveis foram os que mais subiram.
Na avaliação do economista e coordenador de Índices de Preços, da Fundação, André Braz, embora o resultado do IGP-M de junho tenha sido maior do que o de maio, vários componentes do indicador estão em trajetória de queda e a tendência é que essa desaceleração de preços chegue ao consumidor no segundo semestre.
Com o resultado de junho, o IGP-M acumula alta de 8,16% em 2022. Em 12 meses, o IGP-M subiu 10,70%, abaixo dos 35,75% acumulados em junho de 2021.
Economia Rio de Janeiro 29/06/2022 – 15:34 Leila dos Santos / Guilherme Strozi Cristiane Ribeiro – Repórter da Rádio Nacional IGPM Inflação quarta-feira, 29 Junho, 2022 – 15:34 164:00