Uma comissão formada por jovens e centenas de manifestantes itamarajuenses conseguiu entregar e protocolar na sessão da câmara de vereadores do município nesta terça-feira (25), um documento com diversas reivindicações.
O documento, elaborado pelos manifestantes, reivindica, por exemplo, a criação de uma CPI para investigar as suspeitas de superfaturamento e possíveis desvios nas contas da saúde, além da cobrança de impostos de 80% nas contas de água. Durante a sessão faziam presentes todos os parlamentares notando á falta apenas do parlamentar José Augusto o “Zé do Bolo”.
Os trabalhos da noite foram iniciados pelo Presidente da casa, Rubens do Hospital e foram marcados pela indicação de projetos e aprovação de emendas no orçamento, além de requerimentos dos parlamentares.
Aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2013, a indicação de títulos ao Deputado Ronaldo Carletto e o Coordenador do Ciretran Jorge Calid, requerimentos de melhores condições e esgotamento pelo parlamentar Leo Lopes para o interior do município. Tendo apenas o projeto o projeto 14/2013 encaminhado para as comissões.
Todos os trabalhos foram paralisados com a chegada dos manifestantes, que em todo som pediam a oportunidade de utilização da tribuna. O presidente concedeu a palavra ao líder do movimento Línique de Melo Pinto, que solicitou que um documento com toda a reivindicação do manifesto fosse protocolado.
Os parlamentares da oposição Antonio Portugal e Paulo Vitor, aproveitaram o momento e reforçaram o pedido de abertura da CPI da Saúde, alegando o descaso vivido pela população na saúde, onde filas intermináveis e mau atendimento no hospital e PSFs do município.
http://youtu.be/WLAock-dWv8
Em seu discurso o presidente Rubens do Hospital, disse apoiar a causa e acreditar na democracia desse povo, mas informou as colegas que são necessários da aprovação de 5 parlamentares para a abertura de uma CPI, além de um número de assinaturas (5 mil) do povo dessa cidade para se que investigações do executivo ocorram.
Os manifestantes queriam de imediato a abertura e aprovação da CPI, como tal ação não ocorreu, o presidente terminou a sessão com receio de violência, por parte dos manifestantes que estavam indignados com o momento que o município passa, com os ânimos alterados.
Um grandioso grupo de policiais esteve em frente a câmara para reprimir e conter a violência.
Com a saída rápida dos vereadores muitos nomes e gritos dos manifestantes foram realizados, como câmara dos corruptos, dentre outros alegações e acusações.
Os manifestantes rodearam a câmara aguardando a saída de todos os parlamentares, onde cantavam o hino da cidade.
Apesar de toda exaltação dos ânimos, nenhum índice de violência ou vandalismo foi registrado.