InícioNotíciasPolítica“Lenda” e “liderança nata”: políticos lamentam morte de Campos Machado

“Lenda” e “liderança nata”: políticos lamentam morte de Campos Machado

São Paulo – Políticos paulistas divulgaram notas de pesar pela morte do ex-deputado Campos Machado, de 84 anos. O ex-parlamentar morreu na manhã deste sábado (6/1) no hospital Sírio Libanês, na capital paulista, onde estava internado por causa de uma leucemia.

“Perdemos não apenas um querido amigo, mas uma lenda da política paulista e brasileira”, escreveu o secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab, que é presidente nacional do PSD, partido ao qual Campos Machado era filiado desde agosto do ano passado.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que foi governador de São Paulo, relembrou a trajetória de Campos Machado e o chamou de “admirável articulador político”.

“Perdi hoje um grande amigo, que tinha como marca a lealdade. Um dos maiores líderes partidários do país, admirável articulador político, dedicado servidor da causa pública, Campos Machado foi fiel aos compromissos que assumia, sempre orientados pelos ideais de defesa da democracia e do respeito às instituições e aos poderes legitimamente constituídos”, disse Alckmin.

Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde Campos Machado atuou por nove mandatos consecutivos, André do Prado (PL) disse, em nota, que o ex-deputado “dedicou sua vida ao parlamento paulista”.

O líder da bancada do PT na Alesp, Paulo Fiorilo, afirmou: “Quem teve oportunidade de conhecê-lo, como eu, pode atestar: era uma liderança nata”. “Em que pese as diferenças político-partidárias, deixou sua contribuição para a política paulista e brasileira.”

O prefeito paulistano Ricardo Nunes (MDB) disse que Campos Machado foi “um grande amigo e irmão” na política. “Ficarão eternizadas nossas conversas e conselhos.”

Quem foi Campos Machado Advogado formado pela Universidade de São Paulo (USP), o político foi deputado estadual por nove mandatos consecutivos, ou seja, durante 36 anos.

Até 2020, Campos Machado foi o principal cacique do PTB em São Paulo, mas deixou a sigla naquele ano após discordar da aproximação do então presidente do partido, Roberto Jefferson, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Depois, presidiu o diretório do Avante no estado antes de migrar para o partido de Gilberto Kassab.

Em nota, a Alesp afirmou que o deputado teve quase 300 leis aprovadas no período em que atuou como deputado, incluindo a gratuidade no transporte público estadual para pessoas acima de 60 anos.

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