Devido às tensões que suas declarações recentes provocaram, o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cúpula do G77+China, realizado neste ano em Havana, capital de Cuba, era aguardado com apreensão. E mais uma vez o mandatário do Brasil se aproximou de ditaduras e estremeceu sua relação com o Ocidente, sobretudo os Estados Unidos. Logo no início de sua fala, o petista fez afagos aos anfitriões, vítima de um “embargo econômico ilegal”, segundo ele. “É de especial significado que, neste momento de grandes transformações geopolíticas, esta cúpula seja realizada aqui, em Havana. Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa e, até hoje, é vítima de um embargo econômico ilegal. O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo”, disse Lula. Após a cúpula de países em desenvolvimento, que nesta edição recebe a China, o líder brasileiro seguirá para Nova York, nos EUA, onde participará da Assembleia-Geral da ONU.
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