Programa de Aceleração do Crescimento foi um dos carros-chefes das gestões petistas anteriores e, ainda hoje, acumula 2.688 obras paradas
Reprodução/YouTube/Lula
Lula durante o programa Conversa com o Presidente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança nesta sexta-feira, 11, às 10h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Todos os governadores das 27 unidades federativas do Brasil foram convidados para o evento, já que a ideia do governo é anunciar ao menos uma obra para cada Estado. A primeira prioridade da administração federal é retomar as obras que estavam paralisadas. Ainda hoje, há 5.344 obras herdadas dos PACs 1 e 2 sem conclusão. Destas, 2.688 estão paradas. O programa também vai analisar pedidos dos Estados e, em um terceiro momento, pedidos dos ministérios. Levando em conta apenas os recursos do governo federal, a expectativa é de que sejam gastos R$ 240 bilhões, valor que pode chegar a cerca de R$ 1 trilhão de investimentos nos próximos quatro anos, se forem levados em consideração os aportes privados, já que o governo também quer investir em concessões e parcerias público-privadas (PPPs).
Mais de 20 ministros estão no Rio de Janeiro para participar do anúncio e Lula também deve se encontrar com representantes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O PAC foi um dos carros-chefes das gestões petistas anteriores. Lançado originalmente em 2007, no segundo mandato de Lula, o programa também teve uma versão turbinada no governo Dilma Rousseff, a partir de 2011.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin