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‘Mais um pouco pegava no meu rosto’, diz taxista sobre tiros na Sete Portas

Ainda em clima de tensão, o taxista que teve o capô do carro perfurado por uma bala, durante o tiroteio ocorrido no início da manhã deste sábado (6) na Sete Portas, disse que por pouco não foi baleado. “Se ela (bala) subisse mais um pouco, pegava no meu rosto”, declarou emocionado. 

O confronto entre três homens aconteceu por volta das 6h e a reportagem encontrou com o taxista por volta das 12h. Ele ainda se recuperava do susto e preferiu manter sua identidade preservada.  Ele contou que mora nas imediações onde ocorreu o fato. Ele seguia no sentido Aquidabã e foi surpreendido com os tiros quando passava em frente ao hortifruti. 

“Na hora só ouvi os pipocos e parei o carro, mas não sabia de onde estava partindo os disparos. Quando vi que o tiro atingiu o capô do lado direito, tentei fazer o que os demais motoristas já estavam fazendo, andar de ré, mas não consegui, porque o carro detrás estava parado. Então, não pensei duas vezes, manobrei e fui no sentido contrário. Outros motoristas fizeram o mesmo”, contou o taxista.

Invasão
O confronto aconteceu por volta das 6h, na Rua Cônego Pereira. De acordo com relato de testemunhas, um carro parou em frente ao hotel e dele desceu um homem. Nesse momento, dois rapazes, que estavam do outro lado da via, e que desceram da localidade conhecida como “Pela Porco”, começaram a atirar, iniciando o tiroteio.

(Foto: Bruno Wendel/CORREIO)

Em desvantagem, o homem correu  enquanto o carro em que ele estava saiu em disparada no sentido Rótulo do Abacaxi. Segundo testemunhas, os dois rapazes chegaram a atravessar a pista, mas recuaram quando o alvo entrou no hotel, que funciona ao lado do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Comercial, Industrial, Hospital, Asseio e Prestação de Serviço em Geral (Sindlimp). 

Testemunhas relataram que o homem pediu para os funcionários do hotel acionar a polícia, pois temia ser morto quando saísse. Instantes depois, a equipe da Polícia Militar chegou ao local e retirou o homem do hotel – antes de sair, ele entregou a arma e disse que era morador de Campinas de Pirajá. Ele foi conduzido para uma delegacia.  A reportagem procurou os funcionários do hotel, mas nenhum deles quis falar.

Em nota, a Polícia Militar informou que equipes da 58ª CIPM foram acionadas via Cicom logo após receberem informações de que havia um homem armado em um estabelecimento comercial. Ao chegarem ao local, os policiais abordaram um indivíduo que foi detido por porte ilegal de arma de fogo e invasão. O homem foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento de Brotas, onde recebeu atendimento médico e, após alta, foi conduzido à Central de Flagrantes.

Segundo a Polícia Civil, o homem afirmou que estava sendo perseguido por homens que queriam matá-lo. Com o suspeito, foi apreendido um revólver calibre .38, sem munição. Ele vai responder por porte ilegal de arma de fogo.

O fogo cruzado levou pânico à Rua Cônego Pereira. “Todo mundo que passava na rua, correu para os boxes do hortifruti. Muita gente assustada sem saber o que havia acontecido. Logo no início, chegamos a pensar que havia um tiroteio dentro de um ônibus, porque, apesar do horário, essa região está sempre cheia de gente. Mas só depois que descobrimos que foi uma troca de tiros entre eles”, contou um feirante.

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