A pandemia da COVID-19 no Brasil completa oficialmente 2 anos em março. Desde o primeiro caso até hoje mais de 1,6 milhão de pessoas foram infectadas pelo vírus. Mesmo não necessitando de internação, muitos quadros que, inicialmente mostraram-se brandos e posteriormente foram notificados como curados, vêm apresentando sequelas tardias como por exemplo função pulmonar prejudicada, fadiga, fraqueza muscular, limitação da mobilidade e da capacidade de realizar atividades diárias, alterações cognitivas, desordens mentais e psicológicas.
Mais da metade dos 236 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 em todo o mundo desde dezembro de 2019 deverão ter sintomas pós-Covid — até seis meses após a recuperação, de acordo com pesquisadores da Penn State College of Medicine, nos Estados Unidos. A pesquisa foi publicada no periódico “JAMA”.
Segundo a pesquisa, um em cada cinco pacientes que tiveram a covid-19, experimentou a diminuição na mobilidade, e mais da metade relatou fadiga e dor.
Desta forma, a fim de serem evitadas surpresas desagradáveis, faz-se necessária uma avaliação médica para verificar o estado de saúde do paciente. No caso de ser identificada alguma sequela, vale lançar mão do tratamento fisioterapêutico para verificar qual o nível de atividade funcional o corpo dele se encontra a fim de que esse paciente seja submetido a um programa de reabilitação.
Nesses casos, a fisioterapia vai proporcionar a reabilitação para a retomada do condicionamento aeróbico e musculoesquelético, contribuindo na recuperação da força muscular, do condicionamento cardiovascular, da força muscular inspiratória e expiratória, melhorando a sensação de dispneia e a efetividade da tosse, a independência para realizar as atividades de rotina e o retorno às atividades sociais e laborais.
Por | Dra. Aline Mendonça – Fisioterapeuta