A Justiça do Rio de Janeiro deu um passo significativo nas investigações do assassinato da advogada Anic Herdy, ocorrido no início de 2024, ao determinar a quebra dos sigilos telefônico e telemático de seu viúvo, Benjamim Herdy. A decisão foi proferida pela Segunda Vara Criminal de Petrópolis, na Região Serrana fluminense, e busca esclarecer as circunstâncias que envolveram o trágico crime. Anic, de 55 anos, foi morta em condições que ainda estão sob investigação. A análise dos dados de comunicação de Benjamim pode ser crucial para o caso.
O caso ganhou notoriedade quando Lourival Fadiga, conhecido como Gordo, confessou ser o autor do crime. Em seu depoimento, Fadiga alegou que Benjamim, de 78 anos, o contratou para assassinar Anic, motivado por brigas e ciúmes. No entanto, o marido da vítima refuta veementemente essas acusações e já manifestou a intenção de processar Lourival por calúnia e difamação.
Atualmente, Lourival Fadiga está preso no Rio de Janeiro, aguardando julgamento, que está previsto para 2025. No mês passado, ele participou da reconstituição do crime, onde forneceu detalhes aos investigadores sobre como atraiu Anic Herdy para um motel na Região Serrana, onde a matou. Após o assassinato, Lourival embrulhou o corpo em um lençol e o transportou para sua casa, que estava em obras, optando por concretar o corpo em um muro em construção.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA