Foi deflagrada nesta quarta-feira, 26, a segunda fase da operação Box, que tem o objetivo de fiscalizar estabelecimentos que comercializam peças de veículos desmanchados. A força-tarefa foi encabeçada pelo Detran de São Paulo, Polícia Militar e Polícia Civil. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o objetivo, além da fiscalização, é conscientizar a população sobre as chamadas “peças de sangue”, aparatos automotivos que são fruto de crimes. O delegado-geral do Estado de São Paulo, Arthur Dian, fez um balanço da operação: “Teve um resultado excepcional, com mais de 160 pessoas presas, fruto de mandados de prisão e, mais especificamente, prisões em flagrante. 62 autos de prisão em flagrante, 47 estabelecimentos lacrados, entre desmanches e lojas”. O diretor do Centro Integrado de Comando e Controle (Cicc), Osvaldo Dias Junior, destacou que a operação Box tem três vertentes.
“O roubo e furto de motocicletas, cujo as peças são desmontadas e levadas para os estabelecimentos comerciais ilícitos para a venda. Os veículos automotores, que também são produtos de furto e roubo e também tem as peças desmontadas e levadas para os locais de venda irregular. E o roubo de carga, aonde a carga é subtraída, bem como o veículo. No passado, os ladrões de cargas, as quadrilhas, visavam apenas a carga. Hoje, como o valor agregado do caminhão é alto, eles aproveitam também para fazer o desmonte do caminhão”, explicou o diretor do Cicc. No total, a operação apreendeu 9.942 peças e agora a Justiça determina o fim dos objetos.
*Com informações do repórter João Vitor Rocha