InícioNotíciasPolicial'Meu bisavô era antecessor do Hitler', disse tenista Thiago Wild

‘Meu bisavô era antecessor do Hitler’, disse tenista Thiago Wild

O tenista brasileiro Thiago Wild afirmou que sua família teve ligação com o nazismo. A revelação foi feita à ex-mulher, a influenciadora Thayane Lima, logo no início do relacionamento. O atleta, que responde a processo por violência doméstica, foi eliminado de Roland Garros na manhã deste sábado (3), com uma derrota por 3 a 2 para o japonês Yoshihito Nishioka, pela terceira rodada.

Em troca de mensagens, Thayane pergunta a Wild: “Sua mãe não gosta de gays, negros e judeus, é isso?”. O brasileiro responde: “Sim”. Os prints da conversa foram divulgados pelo jornal O Globo. A família do atleta mora no interior do Paraná.

“Minha família por parte de mãe é nazista. Literalmente. O meu bisavô, pai do pai da minha mãe… era o antecessor de Hitler… Foi ele quem trouxe o dito da Áustria e ensinou a vida pro Hitler”, diz o tenista.

Pelo Whatsapp, Wild ainda mandou fotos de um álbum de família em que marca o familiar ao lado do ditador alemão. Hitler é o grande responsável pela Segunda Guerra Mundial, ascensão do nazismo e a morte de mais de seis milhões de judeus.

 “O Hitler em posição de sentido logo na frente do biso”.

“Vou fazer o que, é história. Eu achei que se eu contasse amanhã você ia embora. Ai tipo, preferi contar agora porque se não quiser ir eu entendo kkkkk”, escreveu o atleta.

Ao jornal O Globo, os familiares de Thiago disseram, via assessoria de imprensa, que “repudiam veementemente esses comentários”. 

Wild se pronuncia sobre processos movidos por ex-mulher
Após a eliminação neste sábado (3) na terceira rodada de Roland Garros para o japonês Yoshihito Nishioka, Thiago Wild agradeceu a torcida e comentou sobre os processos judiciais que estão em andamento. O paranaense, em nota, destacou que as ações judiciais entre ele e a ex-companheira, Thayane Lima, estão em segredo de justiça.

“Acima de tudo quero lembrar e reforçar que não houve julgamento, então não posso ser considerado culpado”, afirmou Wild que deu um parecer de como anda a situação.

“Quanto às matérias e postagens veiculadas ao longo desta semana a meu respeito, quero esclarecer que os processos em andamento no Brasil, bem como um procedimento criminal em que apareço como vítima, tramitam sob segredo de Justiça. Isso significa que não posso fazer declarações, comentários ou exposição de conversas, o que também deveria valer para a outra parte, de acordo com liminar expedida em 16/09/2021 pelo Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. Mas acima de tudo quero lembrar e reforçar que não houve julgamento, então não posso ser considerado culpado”, disse Wild.

“Não recebi ainda o mandado de citação expedido pela Justiça do Rio de Janeiro pois já não possuo residência fixa no Brasil. Passei os últimos meses treinando na Argentina ou competindo em outros países. O mesmo acontece com a outra parte, que também não foi citada por não residir no Brasil. De qualquer forma, meus advogados já notificaram à Justiça o endereço de meus pais no Paraná. Neste momento estou totalmente focado em minha carreira, de volta ao melhor nível de jogo, e confiante de que minha inocência será comprovada no devido tempo” completou em comunicado.

Ainda em nota, o brasileiro falou sobre a partida deste sábado. “Obrigado a todos pelo apoio hoje. Significou muito. Mesmo que a partida não tenha corrido do jeito que eu esperava, estou muito orgulhoso do trabalho que minha equipe e eu fizemos para chegar até aqui. Foi uma ótima semana em Roland Garros e agora vamos continuar trabalhando por mais resultados na temporada”, agradeceu Wild após a despedida do Grand Slam em Paris.

O principal resultado do brasileiro foi a vitória sobre o atual número 2 do ranking mundial, o russo Daniil Medvedev, por 3 sets a 2, com parciais de 7/6 (7/5), 6/7 (6/8), 2/6, 6/3 e 6/4.

Entenda o caso
O desempenho do paranaense Thiago Wild em Roland Garros dividiu as manchetes esportivas com uma denúncia de violência doméstica contra sua ex-mulher, Thayane Lima. O tenista não foi encontrado pela Justiça brasileira para ser intimado em nenhum dos endereços informados até o momento e segue sem responder ao processo.

Thayane Lima veio a público em 2021 para relatar diversos episódios de um relacionamento abusivo que viveu com Thiago Wild Na época, já separada do atleta, Thayane relatou ter que passar por tratamento psicológico. Após o relato da ex-mulher, a polícia do estado do Rio de Janeiro passou a investigar o tenista por violência psicológica, injúria e lesão corporal. Em outubro de 2021, Wild foi indiciado pelos crimes pelas autoridades e o Ministério Público denunciou o atleta.

Em sua entrevista coletiva após a partida de terça-feira em Roland Garros, Thiago Wild foi questionado sobre o processo de violência doméstica contra a ex-mulher e se negou a comentar sobre o assunto. “Não acho que seja um assunto que devamos falar aqui. Acho que é uma pergunta que você não deveria fazer a ninguém. Não acho que cabe a você decidir se é o lugar para falar sobre isso ou não”, disse o tenista.

Brasileiro foi eliminado por japonês
A saga do brasileiro Thiago Wild em Roland Garros chegou ao fim na manhã deste sábado (3), com uma derrota por 3 a 2 para o japonês Yoshihito Nishioka, pela terceira rodada. A partida na quadra Simonne Mathieu teve ânimos aflorados, muitas reviravoltas e terminou com o japonês se classificando para as oitavas de final com parciais de 3/6, 7/6 (10/8), 2/6, 6/4 e 6/0, após 3h39min.

Número 172 do ranking da ATP, o paranaense Thiago Wild passou pelo qualifying e surpreendeu ao eliminar o atual número dois do mundo, o russo Daniil Medvedev. Para chegar à terceira rodada, o brasileiro ainda deixou pelo caminho o experiente argentino Guido Pella.

O primeiro set neste sábado teve Thiago Wild confirmando seus serviços com winners certeiros. O brasileiro conseguiu uma quebra no oitavo game e fechou com 6/3 na sequência. As emoções estavam à flor da pele já no segundo set. Nishioka tomou um point penalty no break point contra por atravessar a quadra e reclamar de uma bola fora. Wild quebrou uma raquete após ser quebrado na sequência, quando sacava para o set em 6/5. No tie-break, Nishioka saiu de 1 a 5, salvou três set points e venceu com parcial de 10 a 8.

No terceiro set, o jogo começou a se desenhar positivamente para Thiago. O brasileiro começou logo com uma quebra no segundo game e encaminhou a vitória no set por 6 a 2 rapidamente. No quarto e decisivo set, Nishioka se recompôs rápido e saiu do 40 a 0 para quebrar o serviço de Thiago no primeiro game. Thiago sentiu o game perdido, não conseguiu devolver a quebra e o set terminou 6 a 4 para o tenista japonês, número 33 do mundo.

O cansaço físico e psicológico tomou conta de Thiago Wild no quinto set, Nishioka sustentou quebras em todos os serviços de Wild e colocou a vitória no bolso. Após ceder o primeiro game em longa disputa, Thiago sentiu o peso do jogo e viu o tenista japonês sacar para a fase de oitavas de final. O set foi fechado com resultado de 6 a 0.

Thiago Wild chegou perto, mas não conseguiu colocar o Brasil de volta a uma fase de oitavas de final da chave simples de Roland Garros, o que não acontece desde 2010, quando Thomaz Bellucci enfrentou e perdeu do espanhol Rafael Nadal. 

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