Julgamento do ex-presidente está marcado para o dia 22 de junho; processo envolve reunião com embaixadores em julho do ano passado
Carlos Moura/SCO/STF
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse que ação que poderá tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível deverá seguir o rito da “vala comum” da Justiça e de acordo com a “lei e a Constituição”. “Chegou isso para julgar, nós vamos julgar. Independentemente do resultado, o TSE vai cumprir a sua missão. A Justiça Eleitoral sempre foi célere, até porque os prazos são diferenciados, e tudo que chega é julgado”, apontou. A declaração foi dada em evento promovido pela revista Piauí e patrocinada pelo YouTube nesta terça-feira, 13. Moraes destacou que processo contra Bolsonaro integra um bloco enviado pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, para ser votado em junho. “Então, não seria esse o caso, por envolver um ex-presidente, que eu tiraria esse caso. Vou esperar um momento propício? Não. Entrou na vala comum”, disse. “Não há escolha de processo, todos que são liberados [pelos relatores] são pautados”, acrescentou.