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Morre o filho de Pit atingido durante execução do miliciano na zona oeste do Rio

Na madrugada deste sábado, 30, morreu no Rio de Janeiro o filho de Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como Pit, que era considerado o braço direito e sucessor do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, também conhecido como Zinho. A criança, de apenas 9 anos, estava internada em estado gravíssimo após ter sido atingida por um tiro na cabeça durante um ataque que resultou na morte de seu pai na comunidade Três Pontes, em Paciência, zona oeste da cidade. O menino recebeu os primeiros atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região e foi transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul, onde estava internado. O número de crianças baleadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro neste ano chega a 25, de acordo com informações do Instituto Fogo Cruzado. Dentre essas crianças, 10 não resistiram aos ferimentos, enquanto outras 15 ficaram feridas.

O menino estava acompanhando seu pai em um veículo Gol branco que foi alvo do ataque. O corpo de Pit foi encontrado dentro do carro, com marcas de tiros, por equipes do batalhão de Santa Cruz que foram acionadas para uma ocorrência de encontro de cadáver, conforme informou a Polícia Militar. No local, os agentes foram informados de que uma criança também havia sido baleada e levada para o hospital. Além disso, outro homem, identificado como Leonel Patrício de Moura, foi morto a poucos metros do local onde Pit foi encontrado. O corpo dele estava em outro veículo, com as mãos amarradas. A polícia acredita que ele estava prestes a se encontrar com Pit quando foi sequestrado e torturado por criminosos que buscavam obter informações sobre a localização do miliciano. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. Uma das possibilidades aventadas é que o miliciano tenha sido morto em uma disputa pelo comando da milícia após a prisão de Zinho.

Pit já havia sido preso em maio de 2019 por envolvimento com milícia privada e porte de arma, durante uma operação da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) da Polícia Civil. Na ocasião, também foi cumprido um mandado de prisão contra ele por organização criminosa. No entanto, ele foi solto em setembro deste ano. Até o momento, a reportagem não conseguiu localizar familiares ou sua defesa para comentar o caso.

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