InícioEditorialPolítica NacionalNetanyahu apresenta planos de Israel para Gaza depois da guerra

Netanyahu apresenta planos de Israel para Gaza depois da guerra

Projeto “The Day After Hamas” do primeiro-ministro israelense não reconhece a Palestina como um Estado independente

No documento, Netanyahu propõe a instalação de “autoridades locais” não afiliadas ao terrorismo para substituir o grupo extremista Hamas Flickr

PODER360 24.fev.2024 (sábado) – 22h03

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apresentou na 5ª feira (22.fev.2024), ao seu gabinete de segurança, planos para Gaza quando a guerra contra a Palestina acabar. O projeto recebeu o nome “The Day After Hamas”.

No documento, distribuído como uma discussão e não como um programa definido, Netanyahu propõe a instalação de “autoridades locais” para substituir o grupo extremista Hamas. O plano reforça também a resistência do primeiro-ministro israelense de criar um Estado independente palestino.

Segundo a Reuters, Netanyahu diz que um acordo com os palestinos só será alcançado por meio de negociações diretas entre os 2 lados, sem citar quem representaria o lado palestino. O plano não especificou quando começaria e quanto tempo duraria.

Além disso, o primeiro-ministro israelense sugeriu o fechamento da agência de assistência da ONU (Organização das Nações Unidas) para refugiados palestinos e a “liberdade indefinida” para atuação do Exército.

A proposta surge em um momento em que autoridades internacionais tentam pôr um fim à guerra. Em 20 de fevereiro, os Estados Unidos vetaram pela 3ª vez uma resolução encaminhada ao Conselho de Segurança da ONU para determinar um cessar-fogo imediato.

A proposta foi elaborada pela Argélia e recebeu o apoio de 13 dos 15 países integrantes. Os EUA, que têm poder de veto por ser uma das nações permanentes do colegiado, barrou o texto.

Em 21 de fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, concordaram na necessidade de criação de um Estado palestino. Ambos citaram a importância de uma reforma do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), em que os Estados Unidos têm assento permanente.

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