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No Dia da África, Lula volta a se solidarizar com Vini Jr. e diz que Brasil ‘não tolera’ racismo

Presidente afirmou que a história do Brasil ‘registra um passado de violência’ e defendeu a promoção da igualdade racional 

FREDERICO BRASIL/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

Presidente Lula já havia se manifestado sobre o episódio de racismo sofrido pelo jogador brasileiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a se solidarizar com o jogador  Vinicius Júnior, que foi vítima de racismo no último domingo, 21, durante jogo entre o Real Madrid e Valencia, no Campeonato Espanhol, conhecido como La Liga. Em discurso no encontro no Itamaraty pelo Dia Mundial da África, o mandatário afirmou que a história do Brasil “registra um passado de violência que jamais poderá ser esquecido” e defendeu a promoção da igualdade racial como uma forma de “honrar nossa herança africana”. “Não toleraremos racismo nem contra brasileiros, nem contra africanos no Brasil. Por isso repudiamos com veemência os ataques racistas que o jogador Vinicius Jr, e tantos outros atletas, vêm sofrendo reiteradamente. Vamos reassumir o protagonismo em iniciativas internacionais em favor de populações afrodescendentes”, disse Lula, que recebeu representantes de diversas embaixadas africanas para o encontro.

O chefe do Executivo também defendeu em seu discurso que a relação do Brasil com a África seja conduzida como uma “prioridade pelas distintas pastas do governo”, mas com engajamento dos meios de comunicação e também da sociedade brasileira. “Significa, também, apoiar a internacionalização de empresas brasileiras, de forma a responder ao chamado africano por investimentos e gerar conhecimento, emprego e renda. A maior presença de embaixadas africanas no Brasil é igualmente bem-vinda. Convido a todos a brindarem comigo pelo reencontro do Brasil com a África, que esteve conosco no passado, está no presente e estará no futuro”, concluiu.

O presidente Lula já havia se manifestado sobre o episódio de racismo sofrido pelo jogador brasileiro, quando Vini foi chamado de “macaco” por torcedores adversários. Na visão do mandatário brasileiro, a Federação Internacional de Futebol (Fifa), a liga espanhola e as ligas de futebol de todos os países devem tomar providências para que o racismo não tomem conta do esporte. “Não é possível que quase no meio do Século 21 a gente tenha o preconceito racial ganhando força em vários estádios de futebol na Europa. Não é justo que o menino pobre que venceu na vida, que está se transformando possivelmente em um dos melhores [jogadores] do mundo seja ofendido em cada estádio que ele comparece”, afirmou Lula na ocasião.

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