A exemplo de muitos unidades bancarias pela Bahia a fora, os seguranças e vigias da cidade de Itamaraju posicionaram em frente as instituições financeiras, reforçando o apoio ao comando de greve. Que já atende não só o estado baiano, mas em outros estados onde uma lei não esta sendo seguida. Na Bahia, os profissionais de segurança privada decretaram greve por tempo indeterminado desde a última terça-feira, 26. Os vigilantes exigem o cumprimento da nova lei que institui para a categoria o direito ao abono salarial de 30% por periculosidade, lei 12.740/2012.
Durante a manhã desta quinta-feira (28), os profissionais de segurança permaneciam de braços cruzados em frente as agências bancárias de Itamaraju.
De acordo com informações o secretário de Políticas Sociais da CUT-BA, Vladimir Cardoso, que é dirigente do Sindivigilantes-BA, reclama que os patrões insistem em descumprir o que está estabelecido na lei e que é inadmissível que os trabalhadores continuem sendo desrespeitados.
Cardoso acrescenta que a Convenção Coletiva dos vigilantes determina o pagamento de 18% a titulo de adicional de risco de vida e a lei prevê a compensação para os 30%. “Desde dezembro estamos tentando convencer as empresas a cumprirem a lei, mas a resposta é que só cumprirão em 2014. Chega de deboche. Não vamos mais aceitar o descaso. Nossa greve vai afetar diretamente o funcionamento de bancos, órgãos públicos, escolas, hospitais, parques, shoppings, entre outros”, acrescenta.
O presidente da CUT-BA, Cedro Silva, em apoio aos vigilantes, diz que a CUT-BA ficará atenta e vigilante para que a lei seja cumprida. “Vamos continuar mobilizados para que o trabalhador seja respeitado em seus direitos. Não é possível que o país continue com uma política de trabalhador de primeira e de segunda classe”, diz.
Informações – CUT – BA