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O anfitrião da reunião em que a PF diz que carta golpista foi feita

O aposentado Márcio Resende, anfitrião de uma reunião supostamente golpista entre militares em um salão de festas em Brasília, silenciou na segunda-feira (18/3) quando foi questionado pela coluna no local. Resende é pai do coronel Márcio Resende Júnior, que participou do encontro investigado pela Polícia Federal (PF). A reunião foi citada pela PF em seis depoimentos de militares e um ex-assessor de Jair Bolsonaro na investigação de uma articulação golpista no governo Bolsonaro.

A reportagem foi ao prédio na tarde da segunda-feira (18/3). Por interfone, Márcio Resende avisou à portaria que “não falaria com ninguém”. Veja as fotos do salão de festas abaixo:

Salão de festas SQN 305 bloco I, que aparece em investigação da PF

Eduardo Barretto/Metrópoles

Prédio SQN 305 bloco I, que aparece em investigação da PF

Reprodução

Salão de festas SQN 305 bloco I, que aparece em investigação da PF

Eduardo Barretto/Metrópoles

Salão de festas SQN 305 bloco I, que aparece em investigação da PF

Eduardo Barretto/Metrópoles

Salão de festas SQN 305 bloco I, que aparece em investigação da PF

Eduardo Barretto/Metrópoles

O evento aconteceu em 28 de novembro de 2022 num salão de festas da quadra 305 da Asa Norte, a cinco quilômetros da Praça dos Três Poderes. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, participou do encontro com outros militares do Exército, segundo a PF. A corporação suspeita que a reunião serviu para o grupo elaborar uma carta pressionando o comandante do Exército por um golpe de Estado após a vitória de Lula na eleição.

A “Carta ao Comandante do Exército De Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro” foi enviada para o celular de Cid pelo coronel Bernardo Romão, outro presente ao encontro, na noite daquele dia 28 de novembro de 2022. “Covardia, injustiça e fraqueza são os atributos mais abominados para um soldado. Nossa nação, aquela que entrega os maiores índices de confiança às Forças Armadas, sabe que seus militares não a abandonarão”, dizia o texto golpista.

Outro militar que admitiu à PF ter participado do encontro no salão de festas foi o coronel Cleverson Ney Magalhães. Magalhães era assistente do general Estevam Theophilo, do Comando de Operações Terrestres, que é suspeito de apoiar o plano golpista. Cid afirmou em mensagens apreendidas pelos investigadores que a presença de Magalhães era “a mais importante”.

O coronel Márcio Resende Júnior também estava na reunião no salão de festas da quadra 305 na Asa Norte. Segundo Magalhães relatou à PF, Resende Júnior era o anfitrião, uma vez que seu pai, Márcio Resende, mora naquele prédio.

Além de Magalhães e Romão, a PF citou a reunião nos depoimentos do general Theophilo, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, o tenente-coronel Sergio Ricardo Cavaliere, e Tercio Arnaud, ex-assessor de Jair Bolsonaro no Planalto e atual funcionário de Bolsonaro no PL.

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