Termina em setembro próximo o mandato de Augusto Aras, Procurador-Geral da República escolhido por Bolsonaro e que a ele serviu com generosidade extrema. Engavetou tudo que poderia aborrecê-lo, e tocou para frente tudo o que o agradaria.
Lula está atrás de um nome para substituí-lo. Diz que não levará em conta a lista com os três nomes de procuradores mais votados pela categoria. Aras, porém, não perdeu a esperança de permanecer no cargo. É o que tem soprado no ouvido de amigos.
Oferece-se para servir a Lula do mesmo jeito que serviu a Bolsonaro, o que seria um alívio para o presidente. Se aprovado, espera mais tarde que seu nome seja apreciado para uma eventual vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal. Apenas isso.
É razoável, não lhe parece?