Presidente do Senado defendeu análise completa do texto aprovado pelos deputados e disse esperar que promulgação aconteça ainda neste ano
Edilson Rodrigues/Agência Senado
Pacheco disse que a estimativa é que a tramitação da matéria na Casa Alta se estenda até outubro
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), descartou a hipótese da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, que institui a reforma tributária, ser analisada de forma fatiada. Inicialmente, ventilava nos bastidores do Congresso Nacional a possibilidade de aprovar em partes do texto para dar mais agilidade à matéria, que foi aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada, com cerca de 380 votos, em dois turnos. Em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 11, Pacheco disse que a estimativa é que a tramitação da matéria na Casa Alta se estenda por dois meses. Ele também espera que o texto seja promulgado ainda este ano. “Não temos nenhuma intenção de fatiar a reforma, é importante que haja inteireza. Falei ontem (segunda) com o senador Eduardo Braga, com o presidente da CCJ, o senador Davi Alcolumbre, (e haverá) o tempo necessário do entendimento de todos os pontos da reforma. O que eu estimo é que possamos exauri-lo ao longo de dois meses”, destacou.
Como o site da Jovem Pan mostrou, a reforma tributária no Senado Federal será relatada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A informação também foi confirmada por Pacheco nesta terça-feira. Nas redes sociais, Braga assegurou que fará um relatório visando ao desenvolvimento do país. “Todos os debates e encaminhamentos prezarão pelo equilíbrio e bom senso, sem nunca esquecer aqueles que estão na ponta, os mais pobres e vulneráveis, e a urgência de reduzir as desigualdades regionais. [A reforma] é extremamente importante para o país, que começa a retomar o caminho do desenvolvimento, da geração de emprego e renda e do reconhecimento internacional”, disse o senador.